Educação financeira em condomínios
30 dez | 1 minuto de leituraESCRITO POR: Cristiano Magri
Graduado em Administração e pós-graduado em Finanças, Auditoria e Controladoria na FGV, sócio-diretor da Ativa Cobrança
Em 20 de dezembro, cerca de 83 milhões de brasileiros receberam o 13º salário com valor médio de R$ 2539. Segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), será injetado na economia do país um total de R$ 232,6 bilhões. Mas o que os brasileiros farão com esse dinheiro?
O número de inadimplentes no Brasil chegou a 62,21 milhões, a maioria com dívidas em média de R$ 3.944 por pessoa e R$ 1.177 por dívida. Sendo o cartão de crédito liderando a porcentagem de inadimplência com 28,7%.
Com o pagamento do 13º salário, muitas pessoas, por falta de educação financeira, utilizam seu valor para compras, muitas vezes efetuadas por impulso e as demais obrigações são deixadas de lado, o que aumenta ainda mais o valor do seu inadimplemento, gerando um superendividamento.
Antes de fazer qualquer aquisição, devemos nos fazer algumas perguntas tais como: Eu posso pagar essa compra à vista? Realmente eu preciso comprar? Qual a minha situação financeira agora? Tenho reserva financeira? Essa compra me fará feliz? Se eu não comprar agora, o que eu farei com o dinheiro? Verifique quais serão as respostas, para não ter arrependimentos futuros. O ideal é juntar o dinheiro e efetuar as compras à vista, negociando descontos.
Agora é o momento para condôminos e consumidores inadimplentes procurarem credores, administradoras, síndicos e empresas de cobrança para quitarem seus débitos. A taxa condominial deve ser prioridade já que é rateio e um condomínio com boa saúde financeira consegue honrar suas obrigações e promover melhorias, valorizando o patrimônio.
Um acordo é sempre melhor para todos e quando há disposição de resolver por ambas as partes, fica mais fácil chegar a um denominador comum. Quite suas dívidas, ninguém prospera devendo!