Biometria facial: um aliado ao fator segurança
21 jan | 2 minutos de leituraESCRITO POR: Henrique Junior
Empresário, administrador de empresas e especialista em tecnologia, gestão empresarial e finanças
Falo sem medo de errar: segurança é fator primordial nos condomínios. E por quê? Porque a insegurança está arraigada em nossas mentes de tal forma que nos sentimos ameaçados o tempo todo. Desconfiamos de tudo e de todos que não pertencem ao nosso círculo mais íntimo.
Um equipamento que vem somar esforços na área de segurança é o dispositivo de reconhecimento facial, também conhecido como biometria facial. Esta nova tecnologia registra a geometria espacial das características únicas do rosto de cada pessoa em um banco de dados.
Uma pesquisa realizada pelo LastPass no Brasil demonstrou que 78% das pessoas confiam mais na impressão digital ou no reconhecimento facial do que em senhas como método de autenticação.
Tivemos a oportunidade de testar um modelo destes equipamentos e ficamos realmente impressionados com tamanha precisão. Ele consegue detectar, em fração de segundos, se a pessoa está ou não autorizada a acessar o que pretende, mesmo que esteja utilizando máscara.
Embora a circunstância tenha sido outra, mais especificamente o controle de acesso dos funcionários em empresas, vislumbramos seu uso também para situações do dia-a-dia dos condomínios, como portarias autônomas, controle do acesso de funcionários terceirizados, acesso de moradores e visitantes às dependências coletivas. Porém, há outras mais ousadas. Imagine um morador chegando em casa com as mãos ocupadas, conseguindo abrir o portão e acionar o elevador para levá-lo até o andar correto apenas se posicionando em frente ao dispositivo. Pesquisamos e este recurso já está disponível no mercado.
Outra vantagem do uso desta tecnologia se refere ao momento atual. Em tempos de pandemia, tocar em fechaduras e botões pode representar um risco à saúde. A biometria facial é sem dúvidas um grande diferencial neste caso, uma vez que não há necessidade de contato com nada.
O equipamento pode ainda complementar o uso do interfone ou mesmo da portaria remota que hoje é uma tendência. Empresas como a Minha Portaria, representada em Juiz de Fora pelo profissional Ramon Silveira, da empresa Gold Soft, presta um serviço de excelência nesta área.
Cada caso é um caso e é preciso estudar a viabilidade da integração deste sistema aos pré existentes em cada condomínio. Contudo, o uso do reconhecimento facial certamente pode ser um grande aliado na luta em favor da segurança dos condôminos.