Criando jardim comestível na varanda do apartamento

03 ago | 3 minutos de leitura

ESCRITO POR: André Cenak
Administrador de empresas e especialista em jardins verticais e horizontais, telhados verdes, hortas e projetos de paisagismo, CEO Jardim Salvaterra


Olá, amigos, tudo bem? No artigo anterior, publicado aqui neste blog, convidamos o leitor a buscar alternativas para salvar o planeta com mudanças simples de hábitos! No texto de hoje, preparamos um roteiro para criar um pequeno jardim comestível na varanda do seu apartamento!

Para esse jardim, selecionamos as seguintes mudas: um limoeiro, morangos, cenoura, berinjela, manjericão, salsinha, cebolinha, alecrim, pimenta biquinho, hortelã e gengibre.

O que você acha da ideia? Vamos colocar em prática?

O Primeiro passo é identificar quantas horas de sol por dia a sua varanda recebe. A luz solar é fundamental para a fotossíntese. As plantas, de uma forma geral, são divididas por grupos que necessitam de muita luz solar, média luz solar e pouca luz solar e os termos utilizados são (sol pleno, meia sombra e sombra). Na proposta acima, se houver de 3 a 5 horas de sol na varanda seria o ideal. Caso a luminosidade não seja essa, siga para o segundo passo!

O segundo passo, caso não haja a luminosidade sugerida acima, você pode fazer a sua lista de plantas. Basta digitar o nome popular de qualquer planta no Google que você vai aprender tudo sobre ela, dessa forma, poderá fazer suas escolhas com base na luminosidade disponível na sua varanda, entendido?

No terceiro passo é necessário que você entenda sobre o espaço a ser ocupado por cada planta de sua lista. É importante que o arranjo fique bonito e funcional. Em um mesmo vaso é possível conjugar diferentes plantas. Veja a combinação das plantas no jardim sugerido: 1 vaso grande para o limoeiro e as cenouras, um vaso médio para a berinjela e hortelã, 1 vaso médio para a pimenta biquinho e salsinha, 1 vaso pequeno para o alecrim, 1 vaso pequeno para o manjericão, 1 jardineira para os morangos, 1 jardineira para cebolinha e gengibre. A lógica é simples, plantas grandes precisam de mais espaço para raízes. A planta cresce para cima e também para baixo!

Entendido isso, podemos seguir para o quarto passo, o solo onde vamos plantar nossas amigas. Precisamos entender que para ter plantas saudáveis precisamos de um solo vivo!  Sério? Sim, isso mesmo! Um solo vivo, tem matéria orgânica, fungos, bactérias, minhocas, etc. Todos vivendo em harmonia, se alimentando da matéria orgânica em decomposição e liberando nutrientes para as plantas crescerem lindas e saudáveis.

Quinto passo, preparando os vasos, jardineiras e fazendo o plantio. Nessa etapa, devemos verificar se os vasos estão furados no fundo. Muitos vasos, principalmente os de plástico, não vêm com os furos no fundo. Devemos fazer esses furos para o excesso de água sair, caso contrário, podemos afogar toda a vida do solo e apodrecer as raízes das plantas por excesso de umidade.

Vasos devidamente furados, colocamos uma manta bidim no fundo para que somente o excesso de água seja drenado. Incluímos uns 10 cm de argila expandida para facilitar a drenagem e por cima o solo rico em matéria orgânica (húmus de minhoca). Com os vasos prontos, agora é só plantar e regar.

Dica superimportante: o solo não deve ficar exposto, devemos sempre cobri-lo, utilizando casca de pinus, argila expandida ou mesmo folhas secas trituradas, isso mantém a temperatura do solo mais fresca reduzindo, assim, a necessidade de regas porque a evaporação será menor.

No próximo artigo, vamos dar dicas de como produzir o próprio adubo e, também, vamos ampliar as opções de jardins na sua casa. O que acha?

Grande abraço!


Administradora do Futuro: Os 12 mandamentos para se adequar às mudanças18, abril 2024

Administradora do Futuro: Os 12 mandamentos para se adequar às mudanças

ESCRITO POR: Odirley Rocha Especialista em inovação e futuro condominial, formado em Eletrotécnica e Eletrônica, diretor de relacionamento do Porter Group Com […]

Leia mais
Controles internos e sua importância para a gestão condominial11, abril 2024

Controles internos e sua importância para a gestão condominial

ESCRITO POR: Sergio Paulo da Silva Sócio da Indep Auditores Independentes, perito contábil, auditor contábil CNAI e membro da Comissão de Contabilidade Condominial […]

Leia mais
Auditoria preventiva: o que é isso?14, fevereiro 2024

Auditoria preventiva: o que é isso?

ESCRITO POR: Sergio Paulo da Silva Sócio da Indep Auditores Independentes, perito contábil, auditor contábil CNAI e membro da Comissão de Contabilidade Condominial […]

Leia mais