Crianças na piscina: saiba quais cuidados tomar!
01 fev | 3 minutos de leituraCom o verão chegando e o sol dando o ar da graça novamente, uma das coisas que você irá ver certamente são crianças na piscina. Afinal essa atividade é procurada por muita gente nessa época do ano. Por isso, muita gente volta a fazê-la com frequência. E isso é bom, pois além de ser uma excelente maneira de aproveitar momentos de lazer, também acaba sendo uma forma de se exercitar.
Contudo, quem tem filhos pequenos ou é responsável por algum precisa ter cuidados com crianças na piscina. Principalmente para que essa fuga da rotina não se transforme em dor de cabeça ou acabe em tragédia. Afinal, de acordo coma Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), 51% dos afogamentos fatais de crianças entre um e nove anos de idade ocorrem em piscinas. Portanto, separamos algumas dicas de segurança para pais e responsáveis por crianças na piscina. Confira quais são!
Profundidade da piscina
Uma das coisas mais perigosas a se ter cuidado quando há crianças na piscina é a profundidade. Portanto, anote: piscinas residenciais precisam ter, em média, de 0,60m a 1,40m. Porém, para uso exclusivo de crianças, recomenda-se a menor altura, que é de 0,60m.
Além disso, caso você não saiba qual é a altura correta de sua piscina ou se a profundidade dela é gradativa, saiba que a altura máxima para a criança é ela conseguir tocar o chão da piscina com os pés e a água fique abaixo da altura do peito.
Áreas de sucção
De acordo com o relatório da Sobrasa citado acima, boa parte dos acidentes registrados quando há crianças na piscina ocorrem por conta da sucção das bombas de piscinas. Isso por que, pelo fato de a pressão ser forte, ela acaba sugando partes do corpo ou vestimentas das crianças. Além disso, mesmo que os pequenos não estejam com a cabeça submersa, a força da sucção pode causar feridas e hematomas. Portanto, deve-se alertar antecipadamente às crianças que essas áreas são muito perigosas.
Por fim, algumas outras medidas podem ser tomadas para que esse tipo de acidente não ocorra. Os ralos antiaprisionamento, por exemplo, são importantes para evitar que o filtro da piscina fique muito exposto. Na hora da compra, opte por modelos curvados e com grades finas. Outra coisa essencial a se fazer é programar os horários de filtragem para momentos em que a piscina não esteja sendo utilizada. Por último, mas não menos importante, é primordial saber exatamente onde o interruptor da bomba se localiza. Em casos de emergência, isso fará toda a diferença.
Produtos químicos na piscina
O uso de produtos químicos na piscina, a exemplo do cloro, são essenciais para a eliminação de fungos e outras bactérias causadoras de doenças. Contudo, é preciso ter parcimônia na hora de utilizá-los. Isso por que, se usados em excesso, podem causar irritações na pele de crianças na piscina. Além disso, também pode ocasionar ardência nos olhos, no nariz e em outras partes do corpo. Dessa forma, para saber a quantidade exata de cloro a se usar na piscina.
Borda das piscinas
A borda da piscina também é muito perigosa para crianças. Afinal, elas ficam molhadas com facilidade e podem ocasionar quedas. Por isso, avise a criança que não pode correr nessa parte da piscina, e que ela deve entrar na piscina pela escada. Um cuidado extra que você pode tomar para evitar acidentes com crianças na piscina é utilizar um piso antiderrapante nas extremidades da piscina.
Acompanhamento contínuo
Até os dois anos de idade, a criança precisa que uma pessoa a segure enquanto se banha. Afinal, qualquer movimento em falso pode ocasionar em um acidente. Contudo, o ideal é que crianças de até doze anos sejam supervisionadas por um adulto enquanto se banham. Isso é imprescindível para garantir que o socorro seja feito em casos de emergência.
Converse sobre os perigos
Por fim, converse com a criança sobre os perigos de uso da piscina. Diga onde ela pode tomar banho, o que pode ou não fazer, com o que pode ou não brincar e avise principalmente que abraços, afundar outra pessoa e brincadeiras semelhantes não podem ser feitas.
FONTE: Viva o Condomínio