Com taxas de condomínio até 27% mais caras, BH tem maior alta do Sudeste em 2023

03 out | 2 minutos de leitura
Entre as capitais, BH foi a quem mais teve aumentos nas taxas de condomínio desde janeiro

As taxas de condomínio em Belo Horizonte ficaram 5,1% mais caras desde o início de 2023. A alta, de R$ 3,60 por metro quadrado, em janeiro, para R$ 3,90, em agosto, é a maior entre as capitais do Sudeste. Os dados são de um levantamento divulgado pela startup imobiliária Loft. De acordo com a pesquisa, no Rio de Janeiro (RJ), a alta foi de 2,2%. Já em São Paulo (SP) houve queda de 2,1% no mesmo período.

De acordo com o levantamento, em BH, os reajustes foram sentidos em apartamentos de todos os tamanhos. Em unidades com metragens entre 65 m² e 100 m², por exemplo, a cobrança ficou 4,7% mais cara nos oito primeiros meses de 2023, variação similar à observada em imóveis com metragens entre 100 m² e 125 m² (4,5%) e 30 m² e 65 m² (4,2%).

Alta elevada em alguns bairros influenciou média

Em alguns bairros de BH, a alta nos condomínios chegou a 27% no mesmo período, como é o caso do Mantiqueira, na região de Venda Nova. Esses “super” aumentos contribuíram para que a média da capital mineira fosse a maior do Sudeste.

O Mantiqueira é uma das seis regiões onde a taxa subiu 20% ou mais desde o início do ano. No Aeroporto e no Planalto, os ajustes foram de 25% e 22%, respectivamente. Completam a lista o Dom Joaquim (22%), o Horto (20%) e o São Luiz (20%). (veja lista no fim da matéria)

O gerente de Dados da Loft, Fábio Takahashi, afirma que dois fatores ajudam a explicar o valor da taxa: a oferta de novos imóveis nos bairros e a idade dos condomínios. “Diferentes fatores influenciam nesse cálculo, mas o conforto oferecido é um deles. Se há mais imóveis à venda com amenidades como área de lazer, piscina e academia, o valor do condomínio tende a subir, assim como o valor médio da taxa no bairro”, diz.

Gás

“Na outra ponta, há condomínios que estão completando 10, 15 anos de lançamento, então é esperado que haja mais gastos com manutenção e reformas, o que também encarece o valor total que é rateado entre os moradores”, comenta.

Apenas 11 bairros registraram queda igual ou superior a 2% no valor da taxa no período. As maiores baixas estão em Jaraguá (-18%), Araguaia e Nova Granada (ambas com -10%).

Confira os dez bairros com os maiores aumentos nos preços dos condomínios

Mantiqueira 27%
Aeroporto 25%
Planalto 22%
Dom Joaquim 22%
Horto 20%
São Luíz 20%
Santa Branca 17%
Liberdade 17%
Prado 15%
Savassi 15%

Confira os dez bairros que tiveram as maiores quedas na taxa mensal

Jaraguá -18%
Araguaia -10%
Nova Granada -10%
Jardim Leblon -8%
Santa Mônica -5%
Indaiá -4%
Centro -4%
São Paulo -3%
São Francisco -2%
Glória -2%

FONTE: O Tempo


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