Cresce demanda por síndicos externos em Minas Gerais

06 set | 2 minutos de leitura
Levantamento da CMI/Secovi-MG aponta que 25% dos condomínios da região metropolitana de BH já têm esse tipo de profissional

A profissionalização da atividade do síndico é uma demanda crescente do mercado. Cada vez mais complexa, a função de gerenciar condomínios ganhou força nos últimos anos e muitos condomínios, residenciais e comerciais, vêm optando, além da administradora, pela contratação do síndico externo, também conhecido como síndico profissional. Segundo dados da Associação Brasileira de Síndicos e Síndicos Profissionais (Abrassp), 21,8 mil pessoas integram essa classe, sendo mais de 1,3 mil em Minas Gerais. Esse formato já está presente em 25% dos condomínios da região metropolitana de Belo Horizonte, conforme levantamento da CMI/Secovi-MG (Câmara do Mercado Imobiliário e Sindicato da Habitação de Minas Gerais).

Mudanças na legislação e até mesmo no formato dos empreendimentos condicionaram também uma renovação do perfil do síndico. Hoje, a função exige, além da capacidade de intermediar conflitos, conhecimentos nas áreas contábeis, administrativas, leis trabalhistas e Código Civil. “Há uma procura do mercado por esse novo especialista. A função exige alguém com amplo conhecimento técnico do que é a gestão condominial”, aponta Leonardo Mota, vice-presidente da área das Administradoras de Condomínios da CMI/Secovi-MG.

Segundo ele, o trabalho demanda capacitação e está obsoleto o síndico que, antes, apenas cumpria funções burocráticas. “As pessoas já não querem ir para a casa e cuidar das questões condominiais, que são complexas, desgastantes, absolutamente técnicas e que envolvem uma alta responsabilidade pelo patrimônio das pessoas. A atuação exige expertise em gestão de conflitos, gestão de pessoas e negociação, entre outras. Dificilmente o morador de um prédio quer assumir essa função”, analisa.

Embora a função não seja uma profissão regulamentada, o síndico externo —aquele que não é morador do condomínio— pode ser eleito em assembleia. Cabe, então, ao conselho dar o direcionamento das demandas do condomínio ao profissional, por meio de um contrato de prestação de serviços, podendo inclusive, caso aprovado em assembleia, efetivar o distrato. “Um síndico profissional com nível de conhecimento elevado em relação às suas atribuições e responsabilidades pode melhorar e facilitar a gestão e a organização do condomínio”, afirma o vice-presidente da CMI/Secovi-MG.

Para o sucesso dessa vocação, existem treinamentos que capacitam profissionais para atuar no cargo, como é o caso do Curso de Qualificação para Síndicos, lançado em 2019 pela Universidade Corporativa Secovi (UniSecovi), da CMI/Secovi-MG. A entidade também representa a categoria no mercado. “A qualificação e a experiência são fundamentais para esse representante”, destaca Mota.

FONTE: BH Eventos


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