Realização de eventos estimula vínculo entre moradores

13 dez | 3 minutos de leitura
Realização de eventos estimula vínculo entre moradores
Encontros e confraternizações promovem a aproximação dos vizinhos

FIM DE ANO CHEGANDO CONFIRMA A TENDÊNCIA DE EVENTOS COLETIVOS EM CONDOMÍNIOS RESIDENCIAIS


Uma das definições de condomínio dá conta de que se trata de um espaço dividido por diversos proprietários, que também compartilham áreas em comum. Por que então não pensar neste espaço como um ambiente para que se promova a confraternização entre esses condôminos? Além de ser uma oportunidade de reunir vizinhos em um momento de descontração, conta-se com estrutura e segurança, o que acaba por oferecer comodidade aos participantes. É uma oportunidade de vínculo entre moradores e desses moradores com o espaço onde vivem.

Com a aproximação do fim de ano, é comum a realização de eventos que antecedem ou até mesmo no Natal. Para tanto, além do clima festivo, síndico e demais membros da comissão organizadora de festas em condomínios devem definir um planejamento e estar atentos ao que diz o Regimento Interno, a fim de garantir que as normas sejam respeitadas.

Festa Junina no Condomínio La Defense

A síndica do Condomínio do Edifício Residências La Defense, Selda Menezes, do bairro Passos, aponta que o primeiro passo para um bom planejamento é fazer, junto aos moradores, uma pesquisa de aceitação. “Esse passo vai nos mostrar o número de pessoas interessadas em participar, o que nos leva a avaliar a possibilidade de realização de acordo com o espaço do qual dispomos.”

Um dos temas trabalhados por Selda é o junino. No meio do ano, o condomínio foi palco de mais uma festa junina, em que cada morador participante levou um prato doce ou salgado, além de um refrigerante. Outra forma de participação é calcular os gastos e dividir entre os condôminos que desejam participar. “Faço assim no caso de almoços ou chá da tarde.”

Segundo ela, que é responsável por definir o tema e fazer a decoração das festas, é importante delegar tarefas para não se sobrecarregar e quanto ao papel do síndico, ela destaca. “O síndico, além de coordenar e acompanhar o que será realizado, delimita o espaço para o evento, faz controle de presenças, e do volume do som, estabelece horários de início e encerramento, entre outras tarefas.”

Para Selda, “esses eventos fortalecem a relação entre os moradores e possibilita que muitos se conheçam. Normalmente consigo brindes com comerciantes e realizo sorteios e brincadeiras, o que torna os encontros bem divertidos”.

COMISSÃO DE FESTAS

No Condomínio Parque Dilermando Cruz, no bairro Santa Helena, os condôminos montaram uma comissão para organização de festas. Esse foi o primeiro passo para o planejamento dos eventos e o síndico é o responsável pela aprovação das ações a serem tomadas por esta comissão.

“Formamos uma comissão para levantar o interesse da maioria, avaliar a viabilidade do evento, fechar a data com foco em uma maior adesão, fazer o levantamento de todas as despesas, dirimir as dúvidas para a execução do evento”, explicaram, de forma conjunta, as condôminas integrantes da equipe de coordenação da comissão, Valéria Barbosa, Leise Resende de Andrade e Cristina Bara.

No Dilermando Cruz, as festas são feitas por adesão e não por meio da criação de um fundo para eventos. “Isso porque há condôminos que não são muito participativos, além de casos em que o número de pessoas por família é diferenciado. Desse modo, por adesão acaba sendo uma boa saída.” Além disso, as festas são programadas uma a uma, não havendo um planejamento para todos os anos, ainda que tenha eventos anuais, como festa junina, Natal, Carnaval, etc.

Tendo em vista o Regimento Interno, elas destacam a importância de respeitar normas, como, por exemplo, o horário de silêncio. “Assim, não há necessidade de incluir no Regimento Interno normas para os eventos esporádicos de confraternização entre os condôminos. Respeitamos o que já está lá. Prezamos, ainda, por não realizar eventos de cunho político, religiosos, discriminatórios, afinal, o objetivo dos encontros é a aproximação e não a polarização.”

FONTE: Revista O Síndico – Edição 52


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