Rede de Proteção Preventiva auxilia no combate à criminalidade

27 nov | 4 minutos de leitura
Rede de Proteção Preventiva auxilia no combate à criminalidade
Sargento Albuquerque da Polícia Militar ministra palestra.

Síndicos podem atuar em parceria com a PM divulgando o programa entre moradores

Vários bairros de Juiz de Fora contam com o programa Rede de Proteção Preventiva, uma iniciativa da Polícia Militar, que busca a colaboração entre comunidade e forças de segurança para prevenir e combater crimes. “Realizamos o cadastramento dos moradores e dos comerciantes na região atendida e a partir dele criamos um grupo no aplicativo WhatsApp com representantes da PM. Por meio das situações apresentadas no grupo, fazemos um acompanhamento das demandas”, explica o gestor das Redes de Proteção Preventiva da 30ª Companhia da Polícia Militar do 2º Batalhão da Polícia Militar, sargento Albuquerque. 

 

O policial destaca que é justamente esse contato mais próximo por meio do celular que permite que a corporação tenha informações mais precisas e ágeis sobre indivíduos, por exemplo, que estejam praticando crime ou em atitude suspeita. “As pessoas nos informam se algo está fora da normalidade, nos enviam fotos e vídeos, e, a partir disso, direcionamos nossos esforços para fazer um preventivo ou um repressivo de boa qualidade.”

 

E qual pode ser a participação dos síndicos e de administradoras nessa rede? De acordo com o policial, “os cidadãos se tornam os olhos da Polícia Militar nas ruas, ajudando na prevenção e na repressão de crimes. Então, os síndicos são peças importantes porque podem auxiliar-nos na divulgação das redes de proteção preventiva nos condomínios, para que mais pessoas a integrem”.

 

Benefícios dos grupos

Por meio do grupo, a PM envia dicas sobre autoproteção referentes a golpes e ações criminosas. Além disso, é importante ressaltar que quando alguém posta alguma informação, todos os que têm acesso a ela passam a ficar em alerta. 

“Trata-se de vínculo contínuo, de fácil acesso e muito produtivo quanto à troca de informações entre os cidadãos e a polícia. Com ajuda da tecnologia, essa estratégia tem se mostrado muito eficaz, melhorando a qualidade da segurança pública e aumentando a sensação de segurança e, consequentemente, a qualidade de vida das pessoas.”

Resultados positivos

Os resultados, desde a criação das redes, são positivos. “Verificamos uma redução criminal significativa, tanto nos crimes violentos quanto nos crimes contra o patrimônio, que sempre foram uma demanda na nossa cidade. Em um aspecto repressivo, por muitas vezes, conseguimos prender cidadãos em flagrante delito a partir de informações repassadas pela própria rede.”

Um exemplo citado pelo sargento diz respeito à rua São João. “Em 2021, quando as lojas estavam reabrindo no pós-pandemia, o número de arrombamentos estava alto na rua. A partir da atuação da rede de proteção preventiva, com repasse de informações, nós conseguimos realizar prisões de três indivíduos que formavam a quadrilha que atuava naquele tipo específico de arrombamento.”

A rede de proteção preventiva não é uma substituição ao 190, ao contrário, vem para agregar ao serviço prestado. “Os grupos permitem o repasse de informações de uma forma mais precisa, como, por exemplo, por meio de imagens ou de uma conversa mais próxima com o policial militar que atende ao setor. Assim fica mais personalizado e mais eficaz.”

Abrangência

Em Juiz de Fora, as redes atuam na região central da cidade, além de atender a bairros do entorno, como Granbery, Santa Helena, Jardim Glória, Morro da Glória, Paineiras, Santa Catarina, Vale do Ipê. No total, são 27 redes de proteção preventiva. “O trabalho teve início em 2018, pela região central. No estado, as redes de proteção preventiva foram criadas em 2016”, aponta o sargento.

 

“Quem não estiver amparado pela 30ª Companhia da Polícia Militar, que abrange as áreas citadas, pode procurar a companhia de polícia mais próxima da sua residência para solicitar sua entrada em uma rede já existente ou, caso ela não exista, a criação da rede de proteção preventiva no local onde mora ou trabalha”, aponta sargento Albuquerque. 

 

“Temos um link, que é fornecido aos interessados em participar, o que pode ser feito também por meio de uma ficha presencial. Neles, solicitamos informações pessoais importantes para sabermos o perfil das pessoas que moram ou trabalham nas regiões. Além disso, fazemos uma seleção, afinal se há, por exemplo, um indivíduo com histórico de passagens policiais, ele não está apto a entrar na rede.”

Fonte: revista O Síndico Edição 58

 


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