Sindicon/JF e Sindedif-JF celebram CCT 2023

21 mar | 3 minutos de leitura
Sindicon/JF e Sindedif-JF celebram CCT 2023
A convenção coletiva dos trabalhadores em condomínios foi celebrada, porém a dos empregados em conservadoras segue em negociação

ÍNDICE DE REAJUSTE SALARIAL DOS TRABALHADORES EQUIVALE A 6%


O Sindicato dos Condomínios de Juiz de Fora e Zona da Mata Mineira (Sindicon/JF), e o Sindicato dos Empregados em Edifícios e nas Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Comerciais e Residenciais de Juiz de Fora (Sindedif-JF) celebraram, no início de janeiro, a Convenção Coletiva 2023, com início da vigência em 01/01/2023 e término em 31/12/2024.

A CCT contempla o índice de reajuste de 6% sobre os salários de dezembro de 2022 de trabalhadores em condomínios residenciais, comerciais, mistos e associações de condomínios. Assim, os novos pisos salariais ficam da seguinte forma: empregado em condomínio residencial passa a receber R$ 1.441,60 e empregado em condomínio comercial, R$ 1.526,40. O ticket alimentação passa para o valor de R$ 180,00 e o programa de assistência odontológica, R$ 45,00.

“As negociações para se fechar uma Convenção Coletiva de Trabalho são bem desgastantes. O sindicato dos trabalhadores apresenta uma pauta de reivindicações ampla, como índice de reajuste sempre acima do INPC, aumento considerável do ticket alimentação, proibição da instalação de portaria remota, entre outros. Isso demanda uma série de reuniões para que possamos chegar a um acordo sem que haja um impacto grande nas despesas dos condomínios”, aponta o presidente do Sindicon/ JF, Márcio Tavares.

Para o presidente do Sindedif-JF, Luiz José da Silva, os índices e valores definidos representam uma vitória. “Apesar da crise econômica que o país enfrenta há anos, conseguimos importantes vitórias em benefício dos trabalhadores, tais como índice de reajuste salarial superior ao índice da inflação oficial, de 5,79% em 2022, além do aumento do valor do auxílio alimentação.”

“Empregado em condomínio residencial passa a receber R$ 1.441,60 e empregado em condomínio comercial, R$ 1.526,40”

CONTRIBUIÇÃO

A taxa de negociação patronal, prevista na CCT, permanece no valor de R$ 215,00, cobrança que é feita anualmente aos condomínios, com vencimento em 30 de abril. “O pagamento desta taxa é importante para que Juiz de Fora tenha um sindicato dos síndicos cada vez mais forte e atuante”, afirma o presidente do Sindicon/JF.

NOVO FÔLEGO PARA O SINDICON/JF

Márcio Tavares, síndico e com anos de experiência como líder sindical, assumiu os trabalhos à frente do Sindicon/ JF em 2018, quando o sindicato estava prestes a fechar as portas. Com a nova diretoria, a entidade ganhou fôlego, conquistando, inclusive, um espaço físico, tendo como foco a assistência aos síndicos.

Atualmente, Márcio acompanha quatro projetos de lei na Câmara Municipal de Juiz de Fora, envolvendo temas como maus tratos a animais, violência contra mulher, lixo reciclável e pessoas em situação de rua ocupando marquises.

O Sindicon conta com dois colaboradores, um responsável pelo Financeiro e outro pelo plano de saúde Sabin Sinai, que contabiliza 700 vidas inscritas via Sindicon/ JF. O Departamento Jurídico oferece assessoria gratuita aos síndicos. Uma das perspectivas é que a entidade passe a ofertar cursos de capacitação para o segmento.

CONSERVADORAS

Até o fechamento desta edição, a CCT que contempla os trabalhadores em conservadoras não havia sido celebrada entre o Sindicato das Empresas de Asseio, Conservação e Prestação de Serviços e Mão de Obra Especializada e não especializada (Sieps) e o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Asseio e Conservação de Juiz de Fora (Sinteac). A revista O Síndico tentou contato com os representantes das entidades, a fim de informar sobre as negociações, mas ambos não quiseram se manifestar.

UNIÃO POR MEIO DO SIEPS

Desde 2020, o Sieps conta com uma diretoria nova, após a anterior que permaneceu na entidade por dez anos. O presidente, Philipe Amorim, ao lado da atual diretoria, assumiu buscando apresentar propostas concretas e a união do segmento. “A gestão atual está na terceira negociação de CCT, buscando sempre o equilíbrio”, afirma Philipe. Para diferenciar as conservadoras em dia com suas obrigações, ele aponta que há intenção de criar um selo, a fim de dar destaque às mesmas.

FONTE: Revista O Síndico – Edição 53


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