Controle de pragas em condomínios: quando realizar?

13 mar | 4 minutos de leitura
As pragas urbanas, como baratas, ratos, cupins, formigas, aranhas e mosquitos, podem causar muitos problemas sérios, especialmente doenças

O controle de pragas em condomínio é mais uma responsabilidade do síndico. Esse controle envolve dedetização, desratização e descupinização. Efetuada por empresas especializadas, a periodicidade deve obedecer ao calendário de manutenção de cada condomínio. Isso, é claro, se ele existir. Nem todos os síndicos possuem uma administração transparente e organizada, realizada por meio de uma plataforma de gestão condominial, para ter em mãos essa informação.

Independentemente disso, é preciso proteger os ambientes e os moradores de ratos, cupins, baratas e outros insetos. Essas pragas urbanas são problemas em muitos locais, especialmente em um país tropical como o Brasil. E o síndico deve cuidar para que elas não sejam um problema no condomínio.

Pensando nessa importante questão, preparamos um post sobre a importância dessa rotina de controle de pragas em condomínios, bem como o melhor momento para realizar tal procedimento e quais as melhores práticas. Confira!

Importância de manter uma rotina de controle de pragas

As pragas urbanas, como baratas, ratos, cupins, formigas, aranhas e mosquitos, podem causar muitos problemas sérios, especialmente doenças. Basta que eles encontrem condições favoráveis para se reproduzirem. O resultado pode ser uma infestação difícil de ser combatida.

Em um condomínio, principalmente nos verticais, existem muitos locais onde essas pragas podem se esconder e se abrigar. Especialmente ratos e baratas. A área das caixas d’água é um ótimo exemplo. Diante do risco que elas apresentam aos moradores e demais usuários do local, o controle de praga em condomínios se mostra um procedimento de fundamental importância. Afinal, ninguém deseja viver em um edifício em que existem perigosos vetores de doenças.

E engana-se quem pensa que esse controle é importante para evitar doenças. Há outras pragas que são inofensivas à saúde humana, mas que causam danos diretos ao imóvel. Ratos podem mastigar madeira, fios, cabos e aço e até concreto. Os cupins são o terror dos móveis de madeira e também de compensado e até cimento.

O controle de pragas, quando feito preventiva e corretamente, aplica venenos em todas as áreas comuns do condomínio, como salões de festas, piscina, casa de máquinas, churrasqueira, depósitos, garagens, lixeiras, vestiários, halls dos elevadores e dos andares.

Essa aplicação é de responsabilidade do síndico, que deve contratar uma empresa após decisão da assembleia. O custo sai dos cofres do condomínio, que é alimentado pelas taxas condominiais.

Controle de pragas em apartamentos

Enquanto o síndico é responsável por zelar pelos ambientes coletivos, cada proprietário deve se preocupar com a estrutura de seu imóvel. Os gastos com manutenção são fundamentais para mantê-lo habitável e seguro. Quando se fala de controle de pragas, a mesma regra se aplica.

Mas nasce a dúvida sobre a responsabilidade pelo pagamento da dedetização, desratização e descupinização. Em geral, se a infestação da praga for uma questão crônica que antecede a chegada do locatário, o proprietário é quem paga pelo serviço. Se for uma situação pontual (surgimento repentino de cupins, por exemplo), a despesa fica a cargo do inquilino.

O síndico deve ter ciência sobre o controle de pragas em apartamentos. Especialmente sobre a periodicidade, já que existem locais que possuem regras sobre o tema previstas na convenção ou determinadas em assembleia.

Prevenção

A melhor maneira de realizar um controle de pragas em condomínios é investir em prevenção. É mais barato e seguro, além de evitar um agravamento de uma eventual infestação que já existe. Separamos algumas boas práticas que o síndico pode adotar:

  • Orientar os moradores sobre práticas que eles podem adotar dentro de sua unidade e reforçar todas as práticas nas reuniões ou em cartazes afixados nos prédios;
  • Escolher plantas adequadas para o condomínio, que devem ser preferencialmente baixas para evitar o aparecimento de mosquitos e pernilongos;
  • Conscientizar os condôminos e os demais usuários do condomínio acerca da importância do controle de pragas;
  • Colocar proteção no topo do edifício para evitar que o local se torne moradia para população de pombos;
  • Verificar se o setor de manutenção está agindo com atenção em relação aos equipamentos do condomínio;
  • Ter um local específico para depósito de lixo e orientar os moradores a utilizarem o local apropriado;
  • Orientar a empresa de jardinagem acerca do controle de pragas, especialmente de formigas;
  • Manter as grelhas sempre limpas, desentupidas e com telamento, impedindo que as baratas subam;
  • Recolher sobras de alimentos após o uso de churrasqueiras e outras áreas comuns;
  • Realizar a limpeza e a higienização das caixas d’água com frequência;
  • Manter as tampas dos ralos e dos bueiros fechadas.

Sobre a atuação do setor de manutenção quanto aos equipamentos do condomínio, é preciso verificar as caixas de esgoto, que devem estar bem vedadas, em boas condições, e com as  tampas funcionais. Já as lixeiras devem ser fechadas e lavadas diariamente, ou, pelo menos, no dia em que passa o coletor de lixo.

Quanto à orientação aos moradores, podemos dar o exemplo das traças, que infestam armários, estofados, tapeçarias e até sancas de gesso. Para evitar sua proliferação, é importante evitar sujeiras e umidades, sendo possível utilizar um gel-anti traça. Quanto às sancas, também pode-se colocar odores que desagradam às traças, como lavanda, cravo-da-índia, capim-limão, pedras de cânfora, capim-cidreira e outros.

FONTE: Viva o Condomínio


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