Reciclagem em Condomínios: A Lei que Transforma Lixo em Benefícios para Síndicos e Moradores

 

Em um cenário onde a sustentabilidade se torna cada vez mais urgente, uma legislação federal surge como um potente incentivo para transformar a gestão de resíduos em condomínios. A Lei de Incentivo à Reciclagem no Brasil, formalizada pela Lei Federal nº 14.260/2021 e regulamentada em dezembro de 2024 pela Portaria GM/MMA nº 1.250/2024, representa uma oportunidade sem precedentes para síndicos, subsíndicos, administradoras e conselheiros condominiais que buscam inovar e valorizar seus empreendimentos.

Essa nova lei visa impulsionar a indústria da reciclagem em todo o país, promovendo a economia circular e incentivando investimentos em projetos que transformam resíduos em novos produtos. Mas o que isso significa na prática para o seu condomínio, especialmente aqui em Juiz de Fora?

Como a Lei Beneficia o Seu Condomínio?

O grande diferencial dessa legislação é a possibilidade de dedução do Imposto de Renda. Contribuintes, tanto pessoas físicas quanto jurídicas, podem direcionar parte do valor de seu IR – até 6% para pessoas físicas e 1% para jurídicas – para projetos de reciclagem aprovados. Isso abre um leque de oportunidades para condomínios que já possuem ou planejam implementar iniciativas de gestão de resíduos.

Imagine o seu condomínio recebendo apoio financeiro para modernizar seu sistema de coleta seletiva, investir em composteiras, ou até mesmo desenvolver programas de conscientização e treinamento para moradores e funcionários. Tudo isso é possível sob o guarda-chuva da nova lei.

Condomínios: Protagonistas da Mudança

A boa notícia é que os condomínios podem ser protagonistas nesse movimento. Se o seu condomínio já gerencia seus resíduos de forma apropriada ou tem planos de desenvolver projetos de reciclagem, ele pode se qualificar para receber esses recursos. É uma chance de otimizar custos, agregar valor ao patrimônio e contribuir ativamente para um futuro mais sustentável.

Oportunidades para o Setor Condominial

A operacionalização da lei se dá através da plataforma Transferegov, onde propostas podem ser submetidas. Os projetos devem atender a metas específicas, como:

  • Capacitação e treinamento: para equipes e moradores sobre a importância da reciclagem.
  • Melhoria de infraestrutura: para a coleta, triagem e armazenamento de materiais recicláveis.
  • Responsabilidade compartilhada: ações que envolvam toda a comunidade condominial e empresas parceiras.
  • Aquisição de equipamentos: como lixeiras adequadas, carrinhos de transporte e prensas.
  • Fortalecimento da rede de reciclagem: apoio a cooperativas e associações de catadores locais.
  • Desenvolvimento de novas tecnologias: para otimizar o processo de reciclagem no condomínio.

Os valores que os condomínios podem pleitear variam de R$ 50.000,00 a R$ 8.000.000,00, dependendo do porte e das necessidades de cada empreendimento. As propostas aprovadas passam por uma rigorosa análise técnica, com exigências de prestação de contas e apresentação de resultados, garantindo a transparência e a efetividade dos recursos.

Um Passo à Frente em Juiz de Fora

Para os síndicos e administradoras de condomínios em Juiz de Fora e região, esta é uma excelente oportunidade para se destacar. Ao aderir a projetos de reciclagem incentivados pela lei, o seu condomínio não só contribui para a preservação ambiental, como também pode se tornar um exemplo de gestão eficiente e moderna.

É fundamental que os gestores condominiais busquem informações, participem de workshops e consultem especialistas para entender como se adequar e aproveitar ao máximo os benefícios da Lei de Incentivo à Reciclagem. O futuro da gestão de resíduos em condomínios é agora, e o seu papel é essencial para essa transformação.

O que está sendo feito no Legislativo local

Em 26 de março, a Câmara Municipal de Juiz de Fora realizou uma Audiência Pública para discutir a coleta seletiva e o Programa Lixo Zero. O evento foi solicitado pelas vereadoras Kátia Franco (PSB) e Letícia Delgado (PT) e contou com a presença de representantes do setor condominial, incluindo membros do Sindicato dos Condomínios de Juiz de Fora e Zona da Mata Mineira (SINDICON), a Revista O Síndico, representantes da Prefeitura de Juiz de Fora, Câmara Municipal, associações de catadores de recicláveis, além de outros setores da sociedade civil. Posteriormente, em 05 de maio de 2025, a Prefeita Margarida Salomão sancionou a Lei nº 15.100/2025, que institui oficialmente o Programa Lixo Zero no município. Veja mais informações através do link.

Fonte: Redação SíndicoJF

Entregas em condomínios: Boas práticas para síndicos e entregadores

O aumento de entregas por aplicativos traz novos desafios aos condomínios. Equilibrar segurança, comodidade e relações respeitosas entre moradores e entregadores estão entre eles. A Revista O Síndico ouviu representantes locais e consultou especialistas para compor um panorama, combinando informações jurídicas e relatos de quem convive diariamente com esta realidade.

Os Entregadores

Nicolas Santos, secretário da Associação dos Motoboys, Motogirls e Entregadores de Juiz de Fora (AMMEJUF), destaca a variação no atendimento dos condomínios. Ele relata que, embora a segurança seja uma preocupação legítima, algumas práticas podem atrapalhar significativamente o trabalho dos entregadores.

“Recebemos por entrega”, lembra Nicolas, apontando que processos como revistas pessoais, coleta excessiva de dados ou a exigência indevida de CNH atrapalham o ritmo do trabalho e podem gerar conflitos desnecessários.

Nicolas Santos defende respeito e agilidade nos condomínios: “Recebemos por entrega”.

A AMMEJUF ressalta que o ideal para os entregadores é que o contato para a entrega seja na portaria. “Não temos que entrar no condomínio”, afirma Nicolas, explicando que a permanência na portaria evita conflitos com as regras internas do condomínio, das quais os entregadores nem sempre têm conhecimento. Ele cita como bons exemplos, condomínios que agilizam o processo, com porteiros já cientes dos códigos de entrega e moradores que retiram os pedidos rapidamente.

 

Olhar Jurídico

Revista pessoal e exigência de CNH são abusos — o condomínio deve agir com respaldo legal, alerta Alexandre Franz.

Alexandre Franz Carvalho, advogado especialista em Direito Condominial, reforça que condomínios são ambientes privados e, como tal, podem estabelecer regras para o acesso de pessoas. No entanto, ele é categórico em afirmar que a revista pessoal é prática irregular.

“O condomínio não tem competência para realizar revista. Caso haja suspeita, o correto é acionar a polícia. Já a exigência da CNH para fiscalização também não cabe ao condomínio, sendo válida apenas como documento de identificação, assim como qualquer outro que tenha foto”, explica.

Sobre a coleta de dados para acesso dos entregadores, Alexandre orienta que o uso deve ser cauteloso, e que se limite às informações estritamente necessárias, respeitando a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), para evitar riscos jurídicos e responsabilizações por dano moral ao condomínio.

Alexandre considera que a padronização de procedimentos e o tratamento respeitoso aos entregadores são as melhores abordagens O advogado enfatiza a importância do apoio jurídico preventivo para os condomínios, salientando que a orientação legal ajuda a evitar problemas e a tomar decisões assertivas.

 

Os Síndicos

Marcelle Andrade aposta no diálogo e soluções criativas para tornar as entregas mais seguras e eficientes nos condomínios.

Marcelle Andrade, síndica e representante da Prisma Administradora de Condomínios, compartilha a perspectiva condominial. Ela observa que a maioria dos condomínios que administra já vem se adaptando à prática de o motoboy não subir às unidades, com os moradores indo até à portaria para buscar suas encomendas.

“Temos conversado com os moradores para aprovar esta regra nas assembleias, inclusive porque sabemos que isso faz a jornada do motoboy ser menos exaustiva”, explica Marcelle.

Ela relata uma solução criativa implementada no Edifício Rossi 360 Home & Business: uma cesta removível foi colocada no elevador para o porteiro ou o próprio entregador colocar o pedido. Isso otimiza o tempo do entregador, evita que a encomenda fique no chão e agrada aos moradores, que não precisam descer. Essa prática funciona de forma ágil em condomínios com portaria e hall de entrada.

A cestinha no elevador virou aliada: agilidade para o entregador, comodidade para o morador.

Nos condomínios com torres, a síndica reforça a importância de implantar a cultura de que o morador desça à portaria para retirar a encomenda, já que os aplicativos de entrega informam o status do pedido, facilitando a logística e otimizando o trabalho dos entregadores, além de aumentar a segurança do condomínio.

A comunicação com os moradores, para Marcelle, deve ser clara. Além de informativos com visual atrativo, ela enfatiza a importância do diálogo e da explicação dos motivos por trás das regras.

“Se você simplesmente fala que o motoboy não pode subir, o morador se revolta. Porém, quando você explica os impactos, e o porquê do motoboy não poder subir, a adesão é maior”.

Soluções Harmoniosas

A necessidade de capacitação dos profissionais de portaria é um ponto de consenso. Tanto Nicolas quanto Marcelle defendem a importância de cursos e orientações que promovam o respeito mútuo e o entendimento das particularidades do trabalho de ambos os lados. 

Para Marcelle, a conscientização dos moradores sobre os benefícios da cultura de o motoboy não subir até à unidade é fundamental. Situações de exceção, como moradores acamados ou com necessidades especiais, podem ser avaliadas pelo condomínio, sem comprometer a regra geral.

Essa união de esforços, aliada ao uso de soluções como as cestinhas de elevador ou até mesmo robôs de entrega que estão surgindo no mercado, apontam para um futuro onde a eficiência e a segurança caminham juntas, tornando a rotina de entregas nos condomínios mais harmônica e funcional.

Projeto de Lei

A regulamentação das entregas em condomínios está em pauta no Congresso Nacional, com a tramitação de projetos de lei que buscam estabelecer regras claras para o serviço. O PL 592/2024 propõe diretrizes específicas para serviços de delivery em condomínios residenciais e salas comerciais, garantindo o direito de consumidores com necessidades especiais solicitarem a entrega em áreas internas, desde que respeitadas as normas de segurança. O projeto também proíbe que o consumidor exija a entrega diretamente na porta do apartamento ou escritório. 

Já o PL 1286/2024 trata da organização das entregas de produtos e mercadorias em condomínios residenciais. Ambos os textos estão apensados ao PL 583/2024, que visa consolidar a legislação sobre o tema, promovendo mais clareza e segurança jurídica na gestão dessas operações.

Diante da ausência de uma lei federal específica sobre o tema, a definição de regras claras no regimento interno do condomínio é crucial. Essas normas devem ser aprovadas em assembleia e detalhar a política de entregas, seja autorizando ou não a entrada de motoboys.

Fonte: revista O Síndico Edição 60

Confira a galeria de fotos da Jornada Porter 2025 em Juiz de Fora

Juiz de Fora recebeu o evento da Jornada Porter 2025 do Group Porter, em maio. Tendo como proposta oferecer a síndicos, administradores de condomínios e demais profissionais do setor um momento com oportunidades de trocas, aprendizado e descobertas, o evento foi realizado na Estação São Pedro, reunindo um público expressivo.

Confira abaixo a galeria de fotos do evento:

 

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Desafios e Soluções da Eletromobilidade em Condomínios

Infraestrutura de recarga começa a ganhar espaço nos condomínios e valoriza o patrimônio.

Desafios e Soluções da Eletromobilidade em Condomínios

Jonatan, da Picard Energy, alerta: instalação segura exige estudo técnico e profissional habilitado.

A ascensão dos veículos elétricos não é mais uma tendência distante, mas uma realidade em expansão no Brasil e no mundo

Com a chegada de novas montadoras e a crescente produção local, a expectativa é de que os preços dos carros elétricos tornem-se mais acessíveis, impulsionando ainda mais essa modalidade de transporte. Nesse cenário, a infraestrutura de recarga em condomínios, surge como um ponto importante no processo da transição energética, trazendo consigo desafios e oportunidades para síndicos e moradores.

A popularização dos carros elétricos já se reflete no aumento da demanda por instalações em Juiz de Fora e região. Jonatan Cancino Bretas, técnico em Eletrotécnica da Picard Energy, empresa especializada nesse tipo de instalação, revela que a procura por orçamentos e serviços teve um aumento considerável este ano em comparação com 2024. “Nossa demanda aumentou em 44% em relação ao ano passado, no período de janeiro a maio”, afirma Bretas, destacando o aquecimento do mercado.

 

Adequação Urgente

A instalação de carregadores para veículos elétricos é um passo fundamental para a modernização dos condomínios. Além de proporcionar liberdade de escolha aos moradores, contribui para um ambiente mais sustentável e agrega valor ao patrimônio, tornando os imóveis mais atrativos e preparados para o futuro.

No entanto, essa modernização vai muito além de “puxar uma tomada”. Exige planejamento, estudo técnico aprofundado, investimento e gestão. Mario Souza, síndico profissional da Gomes e Souza Administradora de Condomínios, que administra 84 condomínios, enfatiza: “Uma deliberação dessas o síndico não pode assumir sozinho. Então nós levamos o tema para uma assembleia. Tendo a aprovação do condomínio, o próximo passo é dos moradores interessados procurarem uma empresa responsável”, explica.

Os Riscos 

Um dos maiores alertas dos especialistas é sobre os riscos de instalações inadequadas. “É como se fosse uma instalação de chuveiro mal feita. Se é feita uma instalação de forma incorreta, a tendência é que ele queime a resistência ou pegue fogo gerando um problema”, explica Jonatan. 

O técnico lembra ainda que o carro elétrico tem um tempo mínimo de carga muito além dos 20 minutos médios de duração de um banho. “Um carro elétrico fica, no mínimo, uma hora e meia carregando. Imagine o quanto o cabo de energia vai esquentar por conta disso. Se você não tem a fiação correta, corre o risco de fechar curto e pegar fogo”, exemplifica.

De acordo com o técnico, toda instalação deve seguir um rigoroso controle técnico, com estudo de carga, projeto elétrico detalhado e emissão de Termo de Responsabilidade Técnica (ART ou TRT) por profissional habilitado no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) ou Conselho Regional dos Técnicos Industriais (CRT), garantindo a segurança da edificação, dos veículos e dos moradores, conforme as normas vigentes. A NBR 17.019, norma técnica brasileira para instalações de carregamento de veículos elétricos, é o principal guia para garantir a segurança e o bom funcionamento desses sistemas.

Cenário Regulatório

A preocupação acerca do tema tem ganhado espaço em Brasília. O Projeto de Lei 158/25, em discussão na Câmara dos Deputados, busca regulamentar a instalação de pontos individuais de recarga em condomínios, garantindo o direito do condômino de instalar sua própria estação de carregamento em sua vaga privativa, desde que cumpra as normas  técnicas e de segurança e não seja proibido pela convenção do condomínio.

Modelos de Implantação

Para a demanda atual existem dois modelos principais de implantação de infraestrutura para veículos elétricos em condomínios:

Instalação Individual Direta do Apartamento: Neste cenário, cada morador interessado instala seu próprio carregador (wallbox ou tomada) em uma rede de cerca de 32 amperes, com a alimentação elétrica retirada diretamente do quadro de energia de sua unidade. Não há impacto na rede elétrica coletiva do condomínio, e o consumo de energia é registrado diretamente na conta do apartamento. Em caso de sobrecarga, o disjuntor da unidade é acionado, sem reflexos na rede comum.

Instalação de Carregador de Uso Comum na Rede Coletiva: Alternativamente, o condomínio pode optar por um carregador coletivo numa rede de cerca de 60 amperes, de uso compartilhado, alimentado pela rede elétrica geral do edifício. Para isso, é fundamental um estudo técnico de carga para verificar a disponibilidade e segurança da instalação, o serviço é oferecido por algumas empresas com monitoramento contínuo da carga por mais de um mês. Após o monitoramento, é emitido um laudo técnico atestando a viabilidade e indicando o tipo de carregador compatível. 

Papel do Síndico 

Para o síndico Mário Souza, decisões sobre recarga elétrica devem sempre passar pela assembleia.

Mário, o síndico profissional, destaca que, em seus condomínios, a demanda predominante tem sido a de instalações particulares. Ele orienta os moradores interessados a buscarem empresas responsáveis: “O importante é frisar que existe a necessidade de tudo ser  regularizado para evitar o risco, pois se a instalação um dia sobrecarregar de alguma forma e causar um acidente, pode vitimar um prédio inteiro”, alerta Mário.

Jonatan corrobora a importância da contratação de uma empresa devidamente registrada, homologada pelas empresas de carregadores e de carros elétricos, que emita notas fiscais, projeto e ART, e que possua pessoal capacitado.

A eletromobilidade é uma realidade que já bate à porta dos condomínios. A informação e a busca por profissionais qualificados são as chaves para uma transição segura e eficiente, garantindo a modernização dos espaços e a valorização do patrimônio. 

Fonte: revista O Síndico Edição 60

A Jornada de Ronaldo Gouvêa, um Exemplo de Dedicação e Crescimento

Ronaldo Gouvêa. Subsindico do Residente no Condomínio Parque Independência desde 2020. Foto: Rafael Sinfrônio.

Juiz de Fora, MG – A vida é feita de desafios e adaptações, e a história de Ronaldo Gouvêa de Faria é um testemunho inspirador de como a busca por novos horizontes pode moldar um caminho de sucesso e propósito. Vindo de Visconde do Rio Branco aos 18 anos, com o sonho inicial de cursar Medicina, Ronaldo encontrou em Juiz de Fora não apenas uma nova cidade, mas também a oportunidade de florescer em áreas que, a princípio, não estavam em seus planos, tornando-se hoje um nome de referência no universo condominial da cidade.

Sua trajetória, marcada por reviravoltas e aprendizados, reflete a resiliência necessária para quem atua em ambientes complexos como os condomínios. Filho único e com uma forte ligação familiar, os primeiros anos em Juiz de Fora foram desafiadores, repletos de saudades de casa. No entanto, a persistência o levou a explorar diferentes formações – de Farmácia a Odontologia – até que as circunstâncias da vida o guiaram para um novo e significativo papel: subsíndíco de condomínio.

O Chamado para o Serviço Condominial: Uma Virada de Chave

A virada de Ronaldo para o mundo condominial começou de forma natural. Residente no Condomínio Parque Independência desde 2006 (inicialmente como inquilino e, a partir de 2017, como proprietário), ele acompanhava de perto a dinâmica do local. Em 2020, em uma data que se tornou memorável – seu aniversário, 13 de outubro –, o convite da síndica, Dra. Leivânia Valente, para compor a chapa como subsíndico, foi um marco.

“Foi motivo de muito orgulho para mim”, relembra Ronaldo, destacando a confiança depositada. A síndica deu a ele a liberdade de escolher entre ser subsíndico ou conselheiro. Ronaldo, com sua humildade e senso de serviço, deixou a decisão nas mãos dela, reforçando seu comprometimento. Essa atitude demonstra a essência de um bom líder condominial: confiança, parceria e reconhecimento do papel de cada um.

Sua atuação como subsíndico é pautada pelo respeito e pela dedicação. Ronaldo enfatiza que o cargo não lhe pertence, mas sim ao condomínio, e que sua missão é “servir, ajudar à Leivânia, ajudar aos moradores, aos proprietários, aos funcionários, por eu ter habilidade de lidar com o público”. Essa mentalidade de serviço é crucial para síndicos e subsíndicos que buscam uma gestão harmoniosa e eficiente. A parceria com a síndica Leivânia é um exemplo de coesão, onde o diálogo e a consulta ao conselho são práticas constantes, permitindo uma administração democrática e eficaz.

Profissionalização do Mercado Condominial: Uma Visão Otimista

Ronaldo Gouvêa, que acompanha o Grupo O Síndico (revista O Síndico e SíndicoJF Mídias Digitais) desde que assumiu sua função, tem uma visão clara sobre a evolução do mercado condominial em Juiz de Fora. Ele observa uma marcante profissionalização do setor. “Eu acho que cresceu, que saiu do amadorismo”, afirma, destacando que as práticas antigas, como a resolução de conflitos “batendo na porta”, foram substituídas por abordagens mais formais e alinhadas à lei, como notificações e multas.

Para Ronaldo, a informação e a formação contínua são pilares fundamentais: “Ao longo do tempo, fui correndo atrás e ainda corro, porque me interesso em saber o que estou fazendo, de que forma estou fazendo”. Essa busca incessante por conhecimento é um recado direto a todos os profissionais da área condominial: o aprendizado é contínuo e essencial para uma gestão de excelência.

Olhando para o Futuro: Direito e Novos Desafios

Além de suas responsabilidades no condomínio e como assessor parlamentar na Câmara de Vereadores de Juiz de Fora, Ronaldo Gouvea embarcou em um novo desafio: a faculdade de Direito. Aos 48 anos e no primeiro período, ele vê no curso uma ferramenta poderosa para seu crescimento pessoal e profissional. “Quero concluir o curso de Direito”, declara, convicto de que essa formação trará uma bagagem valiosa para tudo o que ele se propõe a fazer.

A história de Ronaldo é um convite à reflexão para síndicos, subsíndicos e todos os profissionais que atuam em condomínios. Ela nos lembra que, muitas vezes, os caminhos inesperados são os que nos levam aos maiores propósitos. A dedicação, a humildade no serviço, a busca por conhecimento e a capacidade de se adaptar são qualidades que Ronaldo Gouvêa personifica e que são cruciais para o sucesso na gestão condominial.

Seja na busca por um sonho antigo ou na descoberta de novas paixões, a jornada de Ronaldo Gouvêa é um forte lembrete: o empenho em servir e a busca constante por aprimoramento são os combustíveis para uma trajetória de sucesso e reconhecimento no desafiador, mas recompensador, universo dos condomínios.

Fonte: César Azevedo – Redação SíndicoJF

 

Confira a 60ª edição da revista O Síndico

 

A Edição 60 da revista O Síndico acaba de sair e está repleta de assuntos interessantes ao ramo condominial. Quer saber mais? Então se liga!

EDITORIAL – INFORMAR PARA TRANSFORMAR

 

A segunda edição do ano de 2025 da Revista O Sindico chega reunindo temas que refletem a evolução e os novos desafios da vida em condominio. Nesta 60ª edição, destacamos conteúdos que não apenas informam, mas também inspiram gestores, moradores e profissionais do setor a pensarem em soluções mais Inteligentes, humanas e conectadas com o futuro.

Abrimos com uma história que simboliza o que há de mais valioso na gestão condominial confiança e parceria. A Impacto Administradora celebra 15 anos de atuação com uma trajetória marcada por sensibilidade, profissionalismo e resultados, Conheça a história das sócias Christiane Ferraz e Cintia Furtado, que construiram, com base na amizade e na dedicação, uma das empresas mais respeitadas do setor em Juiz de Fora

Na sequência, abordamos a crescente presença dos veículos elétricos nos condomínios e os cuidados que síndicos e moradores devem adotar na hora de planejar a instalação de carregadores. A eletromobilidade é uma realidade e, para acompanhar esse avanço, é fundamental entender os modelos de instalação, os riscos de improviso e a importância da contratação de profissionais habilitados-com emissão de ART ou TRT e seguindo as normas técnicas vigentes.

A edição também abre espaço para refletirmos sobre as rotinas de entregas por aplicativos. Em tempos de agilidade e consumo digital, como garantir que o condomínio continue sendo um ambiente seguro, prático e respeitoso? Reunimos a visão de síndicos, entregadores e especialistas para propor soluções viáveis e equilibradas. O tema, aliás, está em discussão no Congresso, com projetos de lei que prometem regulamentar de forma mais clara esse tipo de serviço

Outro ponto de destaque é a criação da Comissão Estadual de Direito Condominial da OAB-MG, que marca um avanço importante para o reconhecimento e fortalecimento do setor juridico condominial em Minas Gerais. A presença da Dra. Silayne Viccini, de Juiz de Fora, na composição da comissão reforça a representatividade da nossa região em um espaço estratégico de debates e formulações juridicas voltadas à realidade dos condominios.

E para esclarecer as mudanças que impactam diretamente a atuação de sindicos profissionais e empresas de sindicatura, trazemos uma entrevista exclusiva com o presidente do CRA-MG, Jehu de Aguilar, sobre a nova Resolução Normativa n 664/25 do CFA, A conversa aborda quem está sujeito ao registro no Conselho Regional de Administração, quais são as implicações legais da norma e como a fiscalização será conduzida Um conteúdo essencial para quem atua de forma profissional na administração condominial e precisa estar em conformidade com a legislação vigente.

Boa leitura e que cada página seja uma ferramenta útil para quem acredita que viver bem em condominio é possível, desde que haja informação, diálogo e comprometimento coletivo.

Andrea Castilho
Editora revista O Síndico e CEO SíndicoJF Mídias Digitais

 

SUMÁRIO:

➡️Representatividade: JF ganha voz na Comissão de Direito Condominial da OAB/MG

➡️Carregadores elétricos: Segurança, valorização e dicas para instalação nos condomínios

➡️Impacto Administradora: 15 anos de gestão humanizada e resultados concretos

➡️Entregas em condomínios: Boas práticas para síndicos e entregadores

➡️Entrevista CRA/MG: Os detalhes da nova regulamentação para síndicos profissionais

➡️Artigo Idep: Por que seu condomínio só busca auditoria quando já é tarde?

Ficou curioso? Então acesse já a versão digital pelo link.

Já a versão impressa, circula em Juiz de Fora gratuitamente com tiragem de 4.000 exemplares por edição.

Fonte: Equipe SíndicoJF

Reconhecimento Merecido: JF pode oficializar o Dia Municipal do Síndico e do Administrador de Condomínio

Um Projeto de Lei propõe o dia 23 de novembro como data oficial para valorizar profissionais que cuidam da harmonia, segurança e gestão da vida em condomínio.

A figura do síndico deixou de ser apenas aquela pessoa que resolve pequenos conflitos e cuida da manutenção do prédio. Em tempos de cidades cada vez mais verticalizadas, a atuação do síndico e do administrador de condomínio se tornou estratégica para a convivência urbana, segurança e bem-estar de milhares de pessoas. Pensando nisso, o vereador Marlon Siqueira (MDB) apresentou neste mês de maio, na Câmara Municipal de Vereadores, o Projeto de Lei 165/2025, que propõe a criação do Dia Municipal do Síndico e do Administrador de Condomínio, a ser comemorado anualmente em 23 de novembro, com inclusão no Calendário Oficial de Eventos de Juiz de Fora.

A iniciativa tem como objetivo reconhecer e valorizar essas pessoas, cada vez mais relevantes no cenário urbano e social da cidade. Mais do que uma simples homenagem, a proposta prevê a promoção de encontros de capacitação, troca de experiências e celebração, destacando o papel fundamental que síndicos profissionais e voluntários, e administradores desempenham no cotidiano condominial.

A importância do reconhecimento

Juiz de Fora é uma cidade com expressiva população residente em condomínios, realidade que acompanha uma tendência nacional. Segundo dados do IBGE e da Associação Brasileira de Síndicos e Síndicos Profissionais (ABRASSP), a verticalização das cidades é uma resposta ao crescimento populacional e à demanda por moradias em regiões centrais. Com isso, aumentam também as demandas por uma gestão condominial eficiente, técnica e empática.

Síndicos e administradores acumulam responsabilidades que vão muito além do senso comum. Gerenciar recursos financeiros, mediar conflitos, garantir a segurança das pessoas, cuidar da manutenção, assegurar o cumprimento de normas legais e administrativas – tudo isso faz parte da rotina dos síndicos, que muitas vezes atuam sob pressão e com orçamentos limitados.

Jornalista Andrea Castilho

“Estamos falando de verdadeiros gestores comunitários. Pessoas que tomam decisões que impactam diretamente na vida de dezenas, centenas ou até milhares de pessoas. É mais que justo que tenham uma data de reconhecimento”, enfatiza Andrea Castilho, jornalista e CEO do SíndicoJF.

Legado e valorização da profissão

A justificativa do projeto também resgata a história do canal “O Síndico”, fundado em 2005 por Joaquim Castilho (in memoriam), proprietário de uma administradora de condomínios pioneira na cidade, e por sua filha Andrea Castilho. O site e a revista tornaram-se referência no setor, reunindo e informando síndicos de toda a região, promovendo uma verdadeira rede de conhecimento e apoio à profissão. Esse legado de organização e valorização do síndico em Juiz de Fora é mais um fator que reforça a pertinência do projeto de lei.

“A atuação do síndico ganhou ainda mais visibilidade nos últimos anos, especialmente diante de crises como a pandemia da Covid-19 e situações de emergência estrutural. Hoje, espera-se que o síndico tenha formação, conheça leis, domine ferramentas de gestão e tecnologia e saiba se comunicar com o coletivo. Por isso, é fundamental que o poder público reconheça esse papel e contribua para sua valorização”, defende Andrea.

Uma data, muitos significados

A escolha do dia 23 de novembro para o Dia Municipal do Síndico acompanha a celebração nacional da atividade, comemorada no dia 30 de novembro, adotada por diversas cidades brasileiras. Em Juiz de Fora, a inclusão no calendário oficial permitirá que escolas, universidades, empresas e entidades ligadas ao setor organizem eventos que fomentem o debate sobre gestão condominial, cidadania, mediação de conflitos e urbanismo. Sendo possível ainda as comemorações da Semana do Síndico tendo em vista as duas datas em questão.

A aprovação da lei também pode estimular ações públicas voltadas à capacitação contínua, incentivo à formalização da atividade de síndico profissional, promoção de boas práticas e, quem sabe, até projetos de inclusão social e empregabilidade por meio da administração condominial.

 

Síndico não é apenas quem “cuida do prédio”

O papel do síndico vai muito além da manutenção física do condomínio. Ele é peça-chave na prevenção de acidentes, na gestão de crises, no relacionamento com prestadores de serviços, no planejamento de melhorias estruturais, no cumprimento de normas ambientais, sanitárias e legais. A rotina é complexa e exige dedicação, conhecimento e sensibilidade.

Ao oficializar o Dia Municipal do Síndico e do Administrador de Condomínio, Juiz de Fora dá um passo importante para reconhecer o valor desses profissionais e estimular um ambiente condominial mais seguro, organizado e harmonioso.

Vereador Marlon Siqueira (MDB).

 

“Como uma sociedade que vive cada vez mais concentrada em condomínios, sejam verticais, comerciais ou de casas, precisamos fazer o exercício de destacar e discutir a função de síndico e de administrador de condomínio. A proposta de comemoramos, por lei, o Dia Municipal em todo dia 23 de novembro vai ao encontro desta ideia: reunir todo o ecossistema dos condomínios e chamar também o poder público, a sociedade, para o debate”, disse o vereador Marlon Siqueira sobre a iniciativa.

 

Síndica Selda Menezes

De acordo com Selda Menezes,  síndica do condomínio La Defense, “Síndico é um cargo de muita responsabilidade, que exige tempo e habilidade no trato com as pessoas. É preciso, também, conhecimentos e agilidade para resolver os problemas do dia a dia, para que não haja acúmulo. Sempre precisamos de uma boa equipe (porteiros, zeladores, prestadores de serviços). Um  síndico, que cuida bem do seu condomínio, está valorizando o patrimônio de todos os condôminos. Ter seu trabalho reconhecido é sempre muito gratificante para qualquer síndico”.

O que esperar com a aprovação da lei

Se aprovada, a nova legislação poderá abrir portas para a criação de políticas públicas específicas para o setor condominial, convênios com entidades de classe e parcerias para qualificação profissional. Além disso, poderá estimular o surgimento de novas lideranças comunitárias e fortalecer o papel do síndico como agente transformador da vida urbana. Reconhecer o síndico e o administrador de condomínio é reconhecer também a importância da convivência coletiva, da mediação e da gestão democrática dos espaços em que vivemos.

Administradora Silayne Viccini.

Para Silayne Viccini da Lazuli Condomínios e Síndicos e representante da Associação das Administradoras de Condomínios de Juiz de Fora (AACONDO-JF), a aprovação da lei é muito bem vinda:  “Aguardamos ansiosamente que esse projeto seja aprovado. Esse reconhecimento é de fundamental importância para valorizar e reconhecer o papel essencial desempenhado pelos síndicos na gestão e na manutenção dos nossos condomínios, contribuindo diretamente para a qualidade de vida, segurança e bem-estar de todos os moradores. Ao  instituir essa data, ajudamos a reforçar a valorização do mercado condominial. Que essa data ajude a estimular a ética, a capacitação e o reconhecimento social para esses profissionais que estão atuando na administração do bem comum. E que o mercado de Juiz de Fora com isso se desenvolva cada vez mais”, explica.

Fonte: César Azevedo – Redação SíndicoJF

 

Nova Lei para marquises e fachadas é sancionada em Juiz de Fora

A segurança das marquises e fachadas de edifícios recebe novas regras em Juiz de Fora.

Já está valendo, desde o dia 28 de março, a “Lei Thiago Ramon”  Nº 15.081/2025, que leva o nome do professor e músico vitimado pelo desabamento de uma marquise no Centro da cidade em novembro de 2024, endurece a fiscalização e a responsabilização sobre a manutenção dessas estruturas. O objetivo é prevenir novos acidentes. 

Confira o texto da lei na integra.

Mudanças na legislação

Em dezembro do ano passado, nossa equipe fez uma matéria sobre esse tema ouvindo especialista do setor sobre os impactos das mudanças propostas. Encaminhado pela Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) no final de 2024, o projeto, que se tornou lei, prevê a redução do intervalo para entrega dos laudos de estabilidade estrutural, que passa de três anos para um ano. Além disso, o prazo para apresentação do documento em caso de fiscalização foi reduzido de 60 para sete dias, medida que gerou preocupação entre síndicos e administradores de condomínios devido à dificuldade de cumprimento em tempo hábil.

Outra exigência importante é a obrigatoriedade de testes de carga para marquises que apresentem fissuras, infiltrações ou sobrecargas, como placas publicitárias e painéis luminosos. O engenheiro civil César Albuquerque Franco dos Reis alerta que muitos proprietários utilizam essas estruturas de forma inapropriada, comprometendo sua segurança.

“As marquises nem sempre foram projetadas para suportar letreiros, unidades condensadoras de ar-condicionado ou outros objetos pesados. Uma avaliação profissional é essencial”, destacou.

A nova lei também determina que os laudos só podem ser elaborados por empresas ou profissionais habilitados e cadastrados no Município. Empresas locais, como a Gerrhim Engenharia, já atendem às novas exigências. Segundo a empresária Cynthia Roberta de Melo Mendes Gerrhim, a escolha de uma empresa qualificada é fundamental.

“O teste de carga deve ser conduzido por profissionais capacitados e com equipamentos calibrados. Se realizado de forma incorreta, pode comprometer a estrutura ao invés de garantir sua segurança”, explicou.

Impactos para síndicos e condomínios

A nova legislação trouxe inquietação para síndicos e administradores, principalmente pela rigidez dos prazos. Para o presidente do Sindicato dos Condomínios de Juiz de Fora e Zona da Mata Mineira (Sindicon), Márcio Tavares, a obrigação de apresentar laudos em apenas sete dias é inviável.

“Organizar uma assembleia de condomínio e contratar uma empresa especializada requer tempo, não é possível resolver tudo em um prazo tão curto”, argumentou.

Tavares também apontou a necessidade de um prazo maior para que síndicos possam fazer orçamentos e avaliar a idoneidade das empresas contratadas. “Não é apenas uma questão de apresentar um laudo, mas de garantir que o trabalho seja feito corretamente”, ressaltou.

Multas e penalidades mais severas

A lei também estabelece penalidades mais severas para aqueles que descumprirem as novas regras. As multas diárias, antes fixadas em R$ 50, agora podem atingir até 30% do valor venal do pavimento térreo do imóvel. Segundo a prefeita Margarida Salomão, em um vídeo postado em sua rede social, a penalidade anterior não era suficiente para incentivar a regularização.

“A multa é tão baixa que alguns proprietários preferem ignorar os problemas. Com a nova legislação, isso deve mudar”, afirmou.

A Prefeitura também poderá interditar ou até demolir marquises irregulares, cobrando os custos diretamente dos proprietários. A prefeita destacou a urgência das medidas, especialmente no Centro da cidade, onde a maioria das calçadas é coberta por marquises.

Regulamentação e próximos passos

A lei entrou em vigor na data de sua publicação. A expectativa é que as novas regras melhorem a segurança urbana e reduzam os riscos de acidentes. A população pode colaborar denunciando situações de risco através do WhatsApp da Fiscalização: (32) 3690-7984. 

Quem foi Thiago Ramon

Thiago Ramon de Freitas Ferreira tinha 38 anos e era professor de música no Conservatório Haidée França Americano. No dia 21 de novembro de 2024, ele caminhava pela Rua Floriano Peixoto quando foi atingido pelo desabamento de uma marquise. Sua morte evidenciou a fragilidade estrutural dessas construções e impulsionou a criação de uma legislação mais rigorosa para evitar novas tragédias.

Fonte: revista O Síndico Edição 59

Alfa Minas Conservadora: 10 anos de excelência e compromisso com os condomínios de JF

Há uma década, a Alfa Minas Conservadora deu seus primeiros passos no mercado de Juiz de Fora, com um propósito claro: oferecer serviços de terceirização que fossem sinônimos de qualidade, eficiência e confiança. Em um setor que exige alto nível de profissionalismo, a empresa construiu uma reputação sólida e se tornou referência no atendimento a condomínios, incluindo empreendimentos de alto padrão. Simone Medina, fundadora da Alfa Minas Conservadora, nos explica como tem sido a trajetória grandiosa da empresa que atende mais de 50 condomínios hoje.

“Nós iniciamos com serviços de pós-obra para a MRV Construtora e, em seguida, fechamos parceria com o condomínio Residencial Vivá, que continua sendo nosso cliente até hoje. Com o tempo, passamos a atender condomínios maiores e adquirimos experiência na implantação desses empreendimentos, um processo mais detalhado e criterioso. Atualmente, atendemos mais de 50 condomínios em Juiz de Fora.”

O início de uma jornada de sucesso

Fundada com a missão de preencher uma lacuna no mercado de terceirização em Juiz de Fora, a Alfa Minas nasceu do sonho e da determinação de sua fundadora, Simone Medina. Sua visão era clara: criar uma empresa que não apenas prestasse serviços, mas que também agregasse valor ao dia a dia dos condomínios, proporcionando mais segurança, organização e bem-estar aos moradores e administradores.

“Eu era sargento temporária do Exército e entrei já com o sonho de empreender no futuro. Durante esse período, elaborei vários planos de negócios para encontrar uma área com a qual mais me identificaria. Foi então que, ao ter contato frequente com profissionais de uma empresa terceirizada de limpeza que atuava no local onde eu trabalhava, meu interesse por esse ramo começou a crescer.”

O caminho, no entanto, não foi simples. Como qualquer negócio em desenvolvimento, a Alfa Minas enfrentou desafios desde o início. A busca por mão de obra qualificada, a adaptação às constantes mudanças no mercado e a concorrência acirrada foram obstáculos que exigiram resiliência e inovação. Porém, foi justamente a dedicação em entregar soluções personalizadas que permitiu à empresa prosperar.

A evolução e o reconhecimento no mercado

Ao longo dos anos, a Alfa Minas se destacou ao oferecer um portfólio de serviços diversificado, que inclui portaria, zeladoria, recepção, limpeza, vigilância, pós-obra, jardinagem e sanitização. Essa ampla gama de soluções permitiu que a empresa atendesse diferentes perfis de condomínios, sempre adaptando seus serviços às necessidades específicas de cada cliente.

A atenção meticulosa à qualidade do atendimento e a formação de equipes altamente capacitadas foram fatores determinantes para a conquista da confiança dos síndicos e administradores. Muitos clientes, após a primeira experiência com a Alfa Minas, tornaram-se parceiros de longo prazo, reconhecendo a seriedade e a competência da empresa na gestão de pessoal e serviços.

“Como síndica profissional, posso afirmar que a Alfa Minas Conservadora se destaca pela excelente qualidade no atendimento a condomínios residenciais, tanto em prédios quanto em condomínios fechados com jardinagem própria. A empresa oferece serviços de alto padrão, prezando pelo respeito aos colaboradores e pela segurança dos contratantes. Eu confio.” – Ana Cristina Costa, síndica do Condomínio Edifício Netuno.

Compromisso com a excelência e o cuidado humano com os funcionários

Um dos principais diferenciais da Alfa Minas é o rigoroso processo de recrutamento e capacitação dos seus colaboradores. Cada profissional passa por treinamentos específicos para garantir que esteja apto a desempenhar suas funções com eficiência e responsabilidade. A empresa faz o acompanhamento de perto dos processos de trabalho para que tudo saia com excelência para o cliente.

Além disso, a Alfa Minas tem como um de seus pilares o cuidado com seus funcionários. Uma escuta ativa na busca por atender às suas demandas de forma humanizada, seguindo todos os critérios legais. O resultado é a satisfação dos clientes e profissionais da empresa.

“Nossa responsabilidade social é muito grande, tanto com o cliente, quanto com o funcionário”, explica Medina.

Funcionária da empresa há 2 anos, atuando na limpeza, Márcia Adriana de Paula, nos fala sobre como tem se sentido no trabalho atual:

“Sinto-me parte de uma verdadeira família aqui na Alfa Minas, onde pretendo ficar por muitos anos. A empresa tem me proporcionado grande apoio e me sinto realizada com as conquistas alcançadas através do meu trabalho. Para mim, está sendo uma experiência perfeita.”

Impacto no mercado condominial de Juiz de Fora

A Alfa Minas tem sido peça-chave na evolução da terceirização de serviços condominiais em Juiz de Fora. A profissionalização do setor trouxe benefícios diretos aos síndicos, que agora podem contar com uma gestão mais eficiente e transparente. Ao optar por uma empresa especializada, os condomínios reduzem custos operacionais e garantem um nível superior de qualidade nos serviços prestados.

Outro impacto significativo da Alfa Minas está na geração de empregos. A empresa se tornou uma importante empregadora na cidade, contribuindo para a inserção de profissionais qualificados no mercado de trabalho. Esse compromisso social reforça a missão da empresa de não apenas oferecer serviços, mas também atuar como agente de desenvolvimento econômico e humano na região.

Um olhar para o futuro

Com uma década de história e um portfólio consolidado de serviços, a Alfa Minas Conservadora segue firme em sua missão de oferecer soluções cada vez mais eficientes e inovadoras para o setor condominial de Juiz de Fora. Os próximos anos prometem novos desafios, mas a empresa está preparada para continuar sua trajetória de crescimento, sempre priorizando a excelência e a satisfação de seus clientes.

“A comemoração dos 10 anos da Alfa Minas é, acima de tudo, um momento de gratidão. Gratidão aos clientes que confiam na empresa, aos colaboradores que fazem parte dessa história e aos parceiros que contribuíram para esse sucesso. Mais do que uma década de existência, a Alfa Minas celebra uma trajetória de dedicação, compromisso e conquistas”, ressalta Simone Medina.

Fonte: revista O Síndico Edição 59

14º Dia do Síndico e 1ª Feicond JF superam expectativas 

Palestra de Francisco Egito.

Juiz de Fora foi palco de um dos maiores eventos do segmento condominial da região. 

O 14º Dia do Síndico e a 1ª Feicond JF (Feira de Condomínios de Juiz de Fora), realizado no dia 23 de novembro de 2024, no Trade Hotel, reuniu síndicos, subsíndicos, conselheiros, gestores prediais e profissionais do setor em um dia marcado por aprendizado, inovação e oportunidades de negócios. Com uma programação diversificada e palestrantes de renome, o evento consolidou-se como um espaço essencial para a troca de experiências e a celebração dos síndicos, que comemoram seu dia em 30 de novembro.

Organização do evento (AacondoJF e Revista O Síndico) e palestrantes (Letícia Sell e Francisco Egito).

Feicond JF: Oportunidades de Negócios e Inovação

A maior novidade desta edição, foi a 1ª Feicond JF. A feira reuniu empresas de diversos segmentos relacionados ao mercado condominial, oferecendo aos síndicos e gestores ferramentas para otimizar a administração de seus condomínios. Os estandes foram espaços para networking e apresentação de soluções inovadoras, com muitos expositores destacando a qualidade dos produtos e serviços. A programação foi toda voltada para que os participantes pudessem usufruir da melhor forma possível do encontro com as empresas presentes no evento.

Feicond JF: Oportunidades de Negócios e Inovação.

Programação e Destaques

O evento começou na parte da tarde, com a recepção e credenciamento dos participantes, seguido pela visitação à Feicond JF. A feira reuniu estandes de empresas expositoras de diversos segmentos, incluindo segurança (portaria remota, engenharia de segurança), serviços prediais (conservação, limpeza, manutenção, obras), gestão (garantidoras, contabilidade), infraestrutura (elevadores), bem como equipamentos de ginástica, seguros e tecnologia.

A tão aguardada Palestra Magna com Francisco Egito, um dos maiores nomes do setor imobiliário e condominial do país, abordou os “Aspectos jurídicos, contábeis, fiscais, administrativos e políticos da prestação de contas do síndico”, tema de grande relevância para a gestão condominial. Sua palestra foi elogiada pelos participantes, que destacaram a clareza e a profundidade das informações compartilhadas.

Outro momento marcante foi o painel “Papéis e Desafios: A Arte da Gestão Condominial”, que contou com a participação de representantes da AACONDO-JF, como Lázuli Condomínios e Síndicos, Grupo Nogueira e Ângelo e Ferrari. O debate trouxe insights valiosos sobre os desafios enfrentados pelos síndicos e administradores no dia a dia, além de estratégias para otimizar a gestão condominial.

A advogada e consultora Letícia Sell, uma atração local do evento, falou sobre a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e sua aplicação prática nos condomínios. A palestra foi um sucesso, com muitos participantes destacando a importância do tema diante das novas regulamentações e da necessidade de adequação dos condomínios à legislação.

O painel “As Experiências dos Síndicos na Atualidade”, mediado pela jornalista Andrea Castilho também foi um dos destaques do evento. Os síndicos Guilherme Weiss, Aristides Casendey e Leivania Valente compartilharam suas vivências e estratégias para lidar com os desafios da gestão condominial, inspirando os participantes com cases de sucesso e dicas práticas.

A programação se encerrou com sorteios de prêmios, um coquetel de confraternização e música ao vivo com o grupo Batucada Brasil, proporcionando um momento descontraído para os participantes.

Painel “As Experiências dos Síndicos na Atualidade”.

Realização e Patrocínio

O 14º Dia do Síndico e a 1ª Feicond JF foram realizados pela Revista O Síndico, SíndicoJF Mídias Digitais e AACONDO-JF (Associação de Administradoras de Condomínios de Juiz de Fora e região). O evento contou com os patrocínios das empresas Porter JF, Gerrhim Engenharia, Quality Sports, Toledo Conservadora, Re Tintas, Storm Garantidora, Mantiqueira Elevadores, Grupo Invictus, Indep Auditores, Grupo Minas Brasil, Maximus Indústria de Plásticos, Vol Telecom, Sindicon, WC Clean, HF Side e AACONDO-JF.

Conclusão 

O 14º Dia do Síndico e a 1ª Feicond JF superaram as expectativas, consolidando-se como um dos principais eventos do segmento condominial da região. Com uma programação diversificada, palestrantes de renome e uma feira de negócios repleta de inovações, o evento inspirou e capacitou os participantes para os desafios da gestão condominial. A organização já promete novidades para a próxima edição, que promete ser ainda maior e mais impactante.

O 14º Dia do Síndico e a 1ª Feicond JF foram mais do que um evento: foram uma celebração à dedicação dos síndicos e uma oportunidade de transformar a gestão condominial em Juiz de Fora e região. Até a próxima edição!

O que disseram os participantes? 

“Gostei do público novo, sinal de que mais pessoas se interessam pelo setor. A feira foi ótima, e com certeza estaremos juntos no próximo ano. Juiz de Fora precisa disso!” Roberto Kamil – Porter (ao centro com calça preta).
“O objetivo foi envolver subsíndicos, conselheiros e moradores na gestão. O síndico precisa do apoio da administradora e do conselho, e isso agregou muito ao evento”. Elisangela Nogueira – Presidente da AACONDOJF (ao centro com cabelos loiros).
“O evento está bem estruturado, com mais colaboradores e síndicos. As palestras foram interessantes e o networking muito rico.”  Inês Castro – Síndica (à esquerda).
“Sensacional! Além do conteúdo, gostei da feira, onde descobrimos novas oportunidades de negócio e tecnologia.”. Eduardo Ciscoto – Síndico (à esqueda de camisa xadrez).
“O sucesso veio da união entre a Aacondojf, a revista O Síndico e uma excelente organização, impulsionada pela divulgação. Isso fez toda a diferença”. Silayne Viccini – Vice-presidente Aacondojf (ao centro de cabelo curto e óculos).
“Um evento inovador, com temas atuais e essenciais para o setor. A LGPD no mercado condominial fortalece e profissionaliza a área.” Letícia Sell – Advogada e palestrante.
“A feira é uma grande oportunidade de networking, fortalecendo parcerias e aproximando profissionais do setor.” Eumar Werneck – Quality Sports.
“Um evento bem produzido reduz desafios e aproxima empresas do público certo, gerando oportunidades para negócios condominiais.” Thiago Coutinho – Grupo Invictus (à esquerda de blaizer).
“O evento cresce e se fortalece a cada ano! Palestrantes renomados e expositores de destaque trazem conhecimento e oportunidades.” Márcio Tavares –  Presidente do Sindicon (à direita de óculos).
“Unir palestras, feira, música e networking tornou o evento mais dinâmico, gerando conexões e uma experiência enriquecedora.”  Sergio Mazzeu Ferrari –  AacondoJF (ao centro de camisa preta).
“O evento ampliou conexões e fortaleceu relações! Conhecer novos síndicos e trocar experiências foi essencial para negócios no setor.” Cynthia Gerrhim – Gerrhim Engenharia (ao centro de cabelo cacheado e óculos).
“Oportunidade excelente para networking, conhecer novas empresas e fortalecer o mercado com mais competidores e ideias.” Thalysson Mafra – Mantiqueira Elevadores (ao centro).
“A parceria com outros setores e empresas está sendo muito interessante. Uma experiência inovadora, exatamente o que buscamos!”. Jéssica Caroline – RE Tintas (ao centro de cabelo longo).
“Nosso primeiro evento condominial em Juiz de Fora foi um sucesso! A disposição dos estandes garantiu visibilidade e ótima interação com o público”. Iago Oliveira – Storm (à esquerda de camisa azul).
“Criamos um ambiente acolhedor e ao mesmo tempo propício aos negócios e à aquisição de conhecimentos. O feedback está super positivo!”. Andrea Castilho – organizadora.
Confira a galeria de fotos do 14º Dia do Síndico e 1ª Feicond JF
Fonte: revista O Síndico Edição 59

Programa Lixo Zero: Entidades do ramo condominial dialogam sobre o tema com o Poder Público

Reunião realizada na sede da Prefeitura. Foto: César Azevedo

Na última quinta-feira (20), a Prefeitura de Juiz de Fora foi palco de uma importante reunião para discutir o Projeto de Lei 4.680/2025, que visa instituir o Programa Lixo Zero, atualmente em tramitação na Câmara de Vereadores. O encontro, promovido pelo Sindicato dos Condomínios de Juiz de Fora e Zona da Mata Mineira (SINDICON), contou com a presença de diversas lideranças locais, representantes do setor de condomínios e autoridades envolvidas na gestão de resíduos.

Envolvimento da Comunidade e do Segmento Condominial

Entre os participantes estavam o secretário de Governo, Ronaldo Pinto Junior; a vereadora Kátia Protetora Franco; a diretora do Demlurb, Franciane Pavão; o presidente do SINDICON, Márcio Tavares; as representantes da Associação de Administradoras de Condomínio de Juiz de Fora e região (AACONDO JF), Elisângela Nogueira e Silayne Viccini; e a jornalista e editora da revista O Síndico, Andrea Castilho.

Objetivos e Desafios do Projeto

O objetivo do Programa Lei Lixo Zero é tornar obrigatória a coleta seletiva e promover a destinação correta de resíduos recicláveis em Juiz de Fora. A proposta será implementada gradualmente ao longo de dois anos.  Para isso, serão necessárias diversas adequações e a mobilização de diferentes setores da sociedade. Durante a reunião, foram debatidas as implicações do projeto para os condomínios, que desempenham um papel essencial na sua execução.

A troca de ideias entre os participantes revelou os desafios que poderão surgir ao longo do processo, como a logística da coleta e a conscientização dos moradores. Ficou evidente a necessidade de um trabalho conjunto entre o poder público, administradores de condomínios, e a população para garantir a eficácia da iniciativa.

Próximos Passos: Mobilização dos Condomínios

Com o objetivo de ampliar a participação popular e aprimorar o projeto, a vereadora Protetora Kátia Franco irá solicitar à presidência da Câmara Municipal uma Audiência Pública, a ser realizada nos próximos dias. Na ocasião, toda a comunidade será convidada a contribuir com sugestões e propostas que possam fortalecer a coleta seletiva em Juiz de Fora.

Para os condomínios, essa é uma oportunidade de garantir que suas demandas e dificuldades sejam ouvidas e consideradas na formulação do projeto. A participação ativa dos síndicos, administradores e demais envolvidos na gestão de resíduos será essencial para encontrar soluções viáveis e adaptar a coleta seletiva à realidade dos condomínios e associações. O engajamento de todos será determinante para que o Programa Lixo Zero se torne uma realidade eficiente e funcional para Juiz de Fora.

 

Fonte: 

Redação SíndicoJF
@sindico.jf

Câmara aprova Lei Thiago Ramon para conservação de fachadas e marquises

A Câmara Municipal de Juiz de Fora aprovou, nesta quinta-feira, dia 27, a lei que estabelece regras rigorosas para a manutenção e conservação de fachadas e marquises em edificações da cidade. A norma, que passa a se chamar “Lei Thiago Ramon”, homenageia o professor e músico que faleceu tragicamente ao ser atingido pela queda de uma marquise no Centro de Juiz de Fora.

De acordo com o site da instituição, a Casa Legislativa reforça seu compromisso com a segurança urbana e a fiscalização de normas que impactam diretamente a vida dos cidadãos. Com a aprovação da Lei Thiago Ramon, Juiz de Fora avança na proteção da população e na responsabilização efetiva sobre a manutenção das marquises da cidade.

O projeto foi encaminhado pela Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) e recebeu um substitutivo assinado pela Comissão de Urbanismo. Este novo texto visa aprimorar a redação da Mensagem do Executivo, corrigindo termos técnicos e garantindo maior clareza na definição dos elementos abordados.

A matéria também contou com uma emenda apresentada pelas vereadoras Letícia Delgado (PT) e Cida Oliveira (PT), que propuseram a denominação oficial da norma como “Lei Músico Thiago Ramon”.

Proposta

A nova legislação torna obrigatória a inspeção periódica das marquises por profissionais ou empresas legalmente habilitadas, com apresentação de laudos técnicos ao órgão municipal responsável pela fiscalização urbana. Entre as exigências, está a inclusão de relatórios fotográficos que evidenciem o estado de conservação da estrutura.

Os proprietários, síndicos ou responsáveis legais pelos imóveis passam a responder pela execução das medidas necessárias para a segurança das marquises, incluindo manutenção, recuperação e, se necessário, demolição. O descumprimento das obrigações previstas resultará em multas severas, podendo levar à interdição do imóvel.

Assim que sancionada, a PJF deverá regulamentar os procedimentos de fiscalização e garantir a execução da norma. A expectativa é que as novas regras resultem na prevenção de acidentes e na melhoria das condições de segurança estrutural das edificações do município.

Em dezembro, o Síndico JF fez uma matéria com entrevistas de especialistas, que alertava sobre o que os síndicos devem fazer para se adequarem às novas regras. Confira Aqui.

 

Quem era Thiago Ramon

Thiago Ramon de Freitas Ferreira tinha 38 anos e era professor de música no Conservatório Haidée França Americano. No dia 21 de novembro de 2024, ele seguia, pela Rua Floriano Peixoto, próximo ao número 171, para o trabalho. Thiago foi atingido por uma marquise que desabou no local. Ele morreu na hora, o que evidenciou a fragilidade das estruturas em Juiz de Fora e uma urgente revisão da lei.

 

Fonte: Câmara Municipal de Juiz de Fora.

Dia do Zelador: Um profissional essencial para os condomínios

Jamil Sauma: dedicação e crescimento no condomínio Estrela da Manhã

No dia 11 de fevereiro, comemora-se o Dia do Zelador, uma data que reforça a importância desse profissional essencial para o bom funcionamento dos condomínios. Presentes em grande parte dos empreendimentos residenciais e comerciais do país, os zeladores desempenham um papel fundamental na manutenção, segurança e organização dos edifícios, garantindo o bem-estar dos moradores e a valorização dos imóveis.

Ser Zelador é? “Ser prestativo, cordial e amigo.” – Jamil Alves Sauma Filho.

Para entender melhor essa profissão e sua relevância, conversamos com Jamil Alves Sauma Filho, um zelador de 36 anos, experiente e que compartilhou sua trajetória e os desafios diários de trabalhar em um condomínio. Sua história ilustra a dedicação e o compromisso necessários para exercer essa atividade com excelência.

Natural de Ervália-MG, Jamil trabalha desde os 15 anos de idade. Sua carreira em condomínios começou há 9 anos, quando ele estava em Juiz de Fora à procura de emprego, após um período de serviço temporário no Exército e trabalhos para uma empresa de segurança. A oportunidade surgiu para atuar como porteiro na Alfa Minas Conservadora, no Condomínio Residencial Estrela da Manhã. Ele desempenhou a função por 6 anos e, devido à sua dedicação e busca constante por capacitação, teve a chance de assumir a função de zelador do condomínio. Embora tenha o Ensino Médio Completo, ele continua investindo em sua formação até hoje.

Atualmente, estou focado nos meus estudos. Estou economizando para fazer um tecnólogo. Recentemente, fiz um curso online de zeladoria pelo Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS), com carga de 200 horas, e também fiz um curso de síndico. Embora não tenha a intenção de atuar como síndico, como braço direito do síndico, preciso entender um pouco da área dele para que possamos trabalhar bem juntos dentro do condomínio.

A Profissão de Zelador no Brasil: Regulamentação e Reconhecimento

A função de zelador é amparada pela Classificação Brasileira de Ocupações (CBO 5141-20), do Ministério do Trabalho e Emprego, que define suas principais atribuições. Contudo, não existe uma lei específica que regulamente a profissão em nível nacional, como ocorre com outras categorias.

Os direitos trabalhistas dos zeladores estão garantidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), dentro do grupo de empregados de edifícios residenciais e comerciais. Além disso, acordos e convenções coletivas estabelecem benefícios específicos, que podem variar de região para região, como adicional por tempo de serviço, fornecimento de uniformes e jornada diferenciada.

Jamil, que gerencia uma equipe de quatro profissionais (um jardineiro, dois funcionários de limpeza e um porteiro), falou sobre o relacionamento no ambiente de trabalho: “Aqui no condomínio, a convivência é muito positiva. A conservadora também reconhece o bom trabalho da equipe. Eu me sinto bem, e a equipe de serviço também. Todos são respeitosos e bem-humorados, o que é muito importante. Um ambiente equilibrado é essencial para todos nós.”

O Que Faz um Zelador?

As funções de um zelador são amplas e variam conforme as necessidades do empreendimento. De maneira geral, suas responsabilidades incluem supervisionar a manutenção, gerenciar a equipe, garantir a segurança e atender a emergências. Além disso, cuida da limpeza e remoção de resíduos, verifica o funcionamento de equipamentos, elevadores e sistemas elétricos e hidráulicos, realizando ou solicitando reparos necessários. Também auxilia o síndico em tarefas administrativas, controla materiais e equipamentos, distribui correspondências e pode atuar no controle de acessos. Seu papel é fundamental para manter a ordem, a segurança e a conservação do condomínio. Diante de tantas atribuições, fica claro que o zelador não é apenas um funcionário do prédio, mas sim um verdadeiro gestor operacional.

Jamil deixou algumas dicas para quem deseja ter um bom desempenho na profissão: “É fundamental manter sempre a cordialidade, o respeito e o bom tratamento com os moradores e com as equipes de trabalho. É importante fazer o seu melhor, sempre tentando ajudar. Dar atenção e apoio aos idosos e pessoas com deficiência é essencial. Fazer o bem nos traz uma sensação de satisfação, e isso é algo muito importante para quem exerce a função de zelador.”

A Importância do Zelador para os Condomínios

Um condomínio bem administrado exige um profissional que conheça as rotinas e as necessidades do local. O zelador assume esse papel, prevenindo problemas antes que se tornem grandes desafios para síndicos e moradores.

Com a crescente verticalização das cidades e o aumento da complexidade das instalações prediais, a demanda por zeladores qualificados se torna ainda maior. Além das habilidades técnicas, a profissão exige empatia, paciência e habilidades de comunicação, já que o profissional lida diariamente com diferentes perfis de pessoas.

A comunicação estreita entre o zelador e o síndico é fundamental para o bom funcionamento do condomínio, como Jamil explicou: “É muito importante que o síndico preste atenção ao trabalho do zelador. Quando surgir alguma dúvida, é interessante perguntar ao zelador ou à equipe de limpeza, que está em contato diário com os moradores. Uma boa comunicação ajuda muito na execução do trabalho.”

Como Valorizar os Zeladores?

Síndicos e administradoras podem adotar algumas medidas para valorizar os profissionais de zeladoria, como:

  • Capacitação e Treinamento: Incentivar a participação em cursos e atualizações sobre normas técnicas, segurança predial e atendimento ao público.
  • Condições de Trabalho Dignas: Oferecer equipamentos adequados, uniformes e garantir um ambiente de trabalho respeitoso.
  • Reconhecimento e Incentivo: Pequenos gestos, como homenagens em datas comemorativas, bonificações ou simples elogios, fazem toda a diferença na motivação desses profissionais.

O Síndico JF parabeniza todos os zeladores pelo seu dia. Feliz Dia do Zelador!

 

Fonte: 

César Azevedo
Redação SíndicoJF
@sindico.jf

Curso de Segurança Condominial: proteja seu condomínio com práticas eficazes

O Síndico JF, em parceria com a plataforma Aprimora, apresenta o Curso Telepresencial de Segurança Condominial, uma oportunidade imperdível para síndicos, porteiros, zeladores, vigias, administradores e profissionais interessados em garantir a proteção e tranquilidade de condomínios residenciais e comerciais.

Datas e formato

  • Quando? 04 e 11 de fevereiro de 2025.
  • Horário: Das 19h às 21h.
  • Modalidade: Aulas ao vivo pelo Zoom, com interação direta com o professor.
  • Investimento: R$108,00 com desconto especial Síndico JF!

Objetivos do curso

Ao final do curso, os participantes estarão aptos a:

  • Identificar vulnerabilidades e implementar práticas eficazes de segurança em condomínios.
  • Desenvolver estratégias para a prevenção de riscos.
  • Gerenciar crises de forma eficiente, garantindo um ambiente seguro para moradores e visitantes.

Professor renomado

O curso será conduzido pelo Professor João Alberto Britto, um dos maiores especialistas em segurança condominial no Brasil. Com sólida formação acadêmica e ampla experiência no setor, João Alberto é reconhecido por sua atuação como ex-Gerente de Segurança e Risco do Banco do Brasil e professor do SECOVI-RJ.

Conteúdo programático

  1. Conceitos básicos e importância da segurança condominial.
  2. Identificação de vulnerabilidades e análise de pontos críticos.
  3. Planejamento estratégico de segurança, controle de acesso e monitoramento.
  4. Uso de tecnologias como câmeras e alarmes.
  5. Gestão de emergências em casos de incêndio, invasões e outras crises.
  6. Treinamento e conscientização de funcionários e moradores.
  7. Modus operandi de criminosos e disfarces utilizados.
  8. Normatização de procedimentos e estudos de casos reais.

Diferenciais do curso

  • Certificação: Alunos com ao menos 75% de presença nas aulas ao vivo receberão certificado de conclusão.
  • Interatividade: Perguntas e discussões em tempo real com o professor.
  • Estudos de caso: Aprenda com vídeos de situações reais para entender como aplicar o conhecimento na prática.

Por que participar?

A segurança é um dos pilares fundamentais da boa gestão condominial. Este curso capacita profissionais para criar ambientes protegidos e preparados, proporcionando tranquilidade a todos os envolvidos.

Inscreva-se já!

Garanta sua vaga pelo link abaixo (com desconto exclusivo) e invista no futuro do seu condomínio. A parceria entre Síndico JF e Aprimora traz capacitação de qualidade para transformar a gestão condominial. Para mais detalhes, visite o site do Aprimora.

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Proteja quem você cuida com conhecimento e estratégia!

Síndico JF e Aprimora: capacitação de excelência para o mercado condominial!

Fonte: Redação SíndicoJF

Curso de Convenção de Condomínio: domínio prático e jurídico na gestão condominial

Em parceria com a plataforma Aprimora, o Síndico JF apresenta mais um curso essencial para o mercado condominial: Convenção de Condomínio. Este curso telepresencial oferece uma abordagem prática e aprofundada sobre as normas e convenções que regem os condomínios, capacitando profissionais para aplicá-las de maneira eficiente e de acordo com a legislação vigente.

Datas e formato

  • Quando? 27, 29 e 31 de janeiro de 2025.
  • Horário: Das 19h às 21h.
  • Modalidade: Aulas ao vivo via Zoom, com interação direta com o professor.
  • Investimento:  R$ 190,00
  • Ganhe 10% de desconto com o Cupom SíndicoJF (link ao final da página)

Público-alvo

O curso é destinado a síndicos, subsíndicos, conselheiros, administradores, advogados, contadores, funcionários de administradoras e demais interessados na gestão condominial.

Professor especialista

O curso será ministrado por Bruno Cristiano Dias, advogado com mais de 10 anos de experiência, sendo seis dedicados às áreas condominial e imobiliária. Com vasta atuação em Brasília, ele traz um olhar prático e jurídico para os desafios do setor.

Ementa do curso

  1. Estrutura das normas de condomínio.
  2. Diferenças entre convenção, regimento e estatuto de áreas comuns.
  3. Elementos obrigatórios da convenção.
  4. Possibilidades e procedimentos para alteração da convenção.
  5. Legislação sobre o registro de convenções e sua obrigatoriedade.
  6. Força legal da convenção e quorum para aprovação.

Diferenciais do curso

  • Certificação: Alunos que cumprirem pelo menos 75% de presença receberão certificado.
  • Gravações disponíveis: Aulas ao vivo ficarão gravadas por 30 dias para acesso posterior.
  • Interatividade: Perguntas e respostas em tempo real com o professor.

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Fonte: Redação SíndicoJF