Entrevista: 20 Anos de Jornalismo Condominial

Andrea Castilho é a visionária do Grupo O Síndico, há 20 anos no segmento condominial. Juiz-forana, jornalista formada pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e pós-graduada em Comunicação Empresarial, a filha de Joaquim Augusto de Castilho, um pioneiro na administração de condomínios em Juiz de Fora, é CEO, fundadora da Revista O Síndico e do Síndico JF Mídias Digitais, com portal de notícias na internet e as redes sociais do grupo. Andrea também se destaca como promotora de eventos e cursos especializados, como o Dia do Síndico, Cursos de Capacitação para Condomínios, Curso de Síndico Profissional, Rodada Condominial de Negócios e Feira de Condomínios, além de ser parceira da Escola de Síndicos. Sua contribuição para o mercado local inclui o papel fundamental na criação da Associação de Administradoras de Condomínios de Juiz de Fora e região. A seguir, acompanhe a entrevista exclusiva.

O Síndico – Como surgiu a ideia de criar o Jornal O Síndico em 2005?

Andrea Castilho – A ideia veio do meu pai, Joaquim Augusto de Castilho, um pioneiro na administração de condomínios em Juiz de Fora. Ele visitou uma feira em São Paulo, a Expo Síndico, e trouxe de lá um modelo de jornal para síndicos que o inspirou. Vendo que eu, sua filha jornalista, estava atuando na área, ele me sugeriu criar algo semelhante aqui na cidade.

O que você pode dizer sobre o desenvolvimento e as dificuldades iniciais do projeto?

O processo era bem arcaico. Lembro que usávamos o Corel para a diagramação e precisávamos enviar o material para uma gráfica rotativa em Petrópolis. A distribuição era um desafio logístico, pois o jornal impresso era entregue na rodoviária e, sem as facilidades de hoje, nós mesmos tínhamos que ir buscá-lo, muitas vezes de madrugada.

Como a família participou desse início do projeto?

Meu pai, mesmo sem formação em Comunicação, atuava como editor e revisava as matérias para garantir a credibilidade. A família já estava envolvida na área, o que ajudou a criar um ambiente colaborativo. Meu tio, por exemplo, também era administrador de condomínios e trabalhava com meu pai, e seu outro irmão, que morava em São Paulo, trabalhava na área imobiliária.

Como a revista o Síndico se transformou e se expandiu para outros canais de comunicação ao longo do tempo?

Com a evolução tecnológica, percebemos que não podíamos ficar apenas no veículo impresso em papel jornal. Por isso, mudamos para o formato de revista com novo projeto gráfico e expandimos para o Síndico JF Mídias Digitais, criando um portal de notícias na internet e usando as redes sociais para alcançar um público mais amplo, oferecendo um conteúdo diversificado. 

Qual foi o papel da revista na comunidade de Juiz de Fora durante esses 20 anos?

A revista foi pioneira e inovadora no mercado. Ela criou um elo de comunicação que não existia antes, interligando síndicos, administradoras e fornecedores. Ela trouxe um senso de comunidade e pertencimento, permitindo que as pessoas se conhecessem e estabelecessem uma rede de contatos.

Como seu trabalho ajudou o setor condominial a crescer na cidade?

No início, o mercado de comunicação era incipiente e a maioria dos profissionais saía da cidade ou buscava agências de publicidade. A revista O Síndico se tornou um veículo de resistência e uma porta de entrada para o setor condominial de Juiz de Fora, funcionando como um registro de sua evolução e uma vitrine para novas empresas e serviços.

Quais os maiores desafios que o grupo enfrenta atualmente, 20 anos depois?

Hoje, o maior desafio é sobreviver em um nicho que tem outras opções de publicidade. No entanto, mantendo nossa identidade e credibilidade, conseguimos ultrapassar essa barreira. Além disso, a distribuição e a impressão são desafios, pois os custos são altos e a tendência global é o digital, mesmo assim, o nosso público continua desejando a revista como veículo de informação e isso nos dá mais gás para continuar. 

Qual o maior objetivo do Grupo O Síndico hoje?

Nosso objetivo é continuar sendo uma empresa estruturada que gere conteúdo informativo e oportunidades de trabalho. Além de sermos um veículo de comunicação, queremos continuar gerando negócios sustentáveis, fazendo a ponte entre nossos parceiros e os clientes que buscam serviços de qualidade.

Do que o Grupo O Síndico se orgulha mais nesses 20 anos de trajetória?

Eu me orgulho de todos os projetos que construímos, especialmente da revista e do nosso site, que foi um sonho realizado. Mas, acima de tudo, me orgulho dos relacionamentos e das amizades que criamos. É muito gratificante ver o impacto que o nosso trabalho tem na vida das pessoas.

Qual a mensagem para o público que acompanha a revista o Síndico?

Gostaria de dizer que o nosso público é a nossa audiência e eles são extremamente importantes para nós. Nossos canais estão completamente abertos para que eles possam nos procurar e trazer suas dúvidas ou sugestões. A participação deles enriquece o nosso trabalho e nos ajuda a manter a nossa atuação conectada com a realidade e a prática do mercado.

A revista tem um papel importante na promoção de eventos. O que você pode falar sobre eles?

Nós somos responsáveis pela promoção de eventos e cursos especializados, como o Dia do Síndico, Cursos de Capacitação para Condomínios, Curso de Síndico Profissional, Rodada Condominial de Negócios e Feira de Condomínios. Além disso, somos parceiros da Escola de Síndicos. A gente se orgulha muito desses eventos, pois durante 13 anos fomos os únicos a realizar algo exclusivo para o segmento na cidade.

Como a revista auxiliou na chegada de novos negócios em Juiz de Fora?

A revista tem funcionado como uma porta de entrada para empresas que querem se estabelecer em Juiz de Fora. Por exemplo, a primeira franquia de minimercado e de portaria remota em condomínios da cidade nos procuraram para entrar no mercado. Acreditamos que nossos canais e eventos lhes trazem visibilidade e credibilidade para se consolidarem no mercado.

O que você pode dizer sobre a importância da credibilidade da revista para os leitores?

A credibilidade é a nossa marca. É o que nos diferencia. É o que faz com que empresas que estão chegando na cidade nos procurem e que empresas já consolidadas na cidade queiram continuar anunciando na revista. Além disso, a credibilidade faz com que o nosso público guarde as edições para consulta.

Você comentou que a revista é um veículo de resistência. O que isso significa?

Significa que, mesmo com os desafios e a evolução para o digital, a revista ainda mantém sua relevância. As pessoas continuam pedindo por ela, tanto os anunciantes quanto os leitores. É uma demanda que vai contra a tendência de migração para o digital, mas que nos mostra que o que fazemos é importante.

Qual o maior aprendizado que você tem nessa jornada de 20 anos?

O maior aprendizado é que a revista é mais do que um meio de comunicação, ela é um elo que interliga pessoas, empresas e profissionais. Ela criou um senso de comunidade. Essa união é muito importante, pois não existiria naturalmente sem o nosso trabalho. É gratificante viver para promover esses encontros.

 

 Confira a 61ª edição da revista O Síndico

A Edição Nº 61 da revista O Síndico,  especial em comemoração aos 20 anos do Grupo O Síndico, acaba de sair e está repleta de assuntos interessantes ao ramo condominial. Quer saber as matérias desta edição? Então se liga:

SUMÁRIO

➡️ Boas Práticas: Comissão Estadual de Direito Condominial realiza evento em JF

➡️ Lixo Zero: Nova legislação muda a gestão de resíduos sólidos na cidade

➡️ Biometria Facial: A tendência em segurança que merece atenção redobrada

➡️Conquista: Lei Municipal institui Dia do Síndico e do Administrador em JF

➡️Impacto Administradora: Responsabilidade e gestão profissional a favor do condomínio

➡️Andrea Castilho: 20 anos do Grupo O Síndico é comemorado em entrevista

➡️Grupo Invictus: A expertise dos grandes centros chegou a Juiz de Fora

Ficou curioso? Então acesse já a versão digital pelo link.

Já a versão impressa, circula em Juiz de Fora gratuitamente com tiragem de 4.000 exemplares por edição.

Fonte: Equipe SíndicoJF

Entregas em condomínios: Boas práticas para síndicos e entregadores

O aumento de entregas por aplicativos traz novos desafios aos condomínios. Equilibrar segurança, comodidade e relações respeitosas entre moradores e entregadores estão entre eles. A Revista O Síndico ouviu representantes locais e consultou especialistas para compor um panorama, combinando informações jurídicas e relatos de quem convive diariamente com esta realidade.

Os Entregadores

Nicolas Santos, secretário da Associação dos Motoboys, Motogirls e Entregadores de Juiz de Fora (AMMEJUF), destaca a variação no atendimento dos condomínios. Ele relata que, embora a segurança seja uma preocupação legítima, algumas práticas podem atrapalhar significativamente o trabalho dos entregadores.

“Recebemos por entrega”, lembra Nicolas, apontando que processos como revistas pessoais, coleta excessiva de dados ou a exigência indevida de CNH atrapalham o ritmo do trabalho e podem gerar conflitos desnecessários.

Nicolas Santos defende respeito e agilidade nos condomínios: “Recebemos por entrega”.

A AMMEJUF ressalta que o ideal para os entregadores é que o contato para a entrega seja na portaria. “Não temos que entrar no condomínio”, afirma Nicolas, explicando que a permanência na portaria evita conflitos com as regras internas do condomínio, das quais os entregadores nem sempre têm conhecimento. Ele cita como bons exemplos, condomínios que agilizam o processo, com porteiros já cientes dos códigos de entrega e moradores que retiram os pedidos rapidamente.

 

Olhar Jurídico

Revista pessoal e exigência de CNH são abusos — o condomínio deve agir com respaldo legal, alerta Alexandre Franz.

Alexandre Franz Carvalho, advogado especialista em Direito Condominial, reforça que condomínios são ambientes privados e, como tal, podem estabelecer regras para o acesso de pessoas. No entanto, ele é categórico em afirmar que a revista pessoal é prática irregular.

“O condomínio não tem competência para realizar revista. Caso haja suspeita, o correto é acionar a polícia. Já a exigência da CNH para fiscalização também não cabe ao condomínio, sendo válida apenas como documento de identificação, assim como qualquer outro que tenha foto”, explica.

Sobre a coleta de dados para acesso dos entregadores, Alexandre orienta que o uso deve ser cauteloso, e que se limite às informações estritamente necessárias, respeitando a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), para evitar riscos jurídicos e responsabilizações por dano moral ao condomínio.

Alexandre considera que a padronização de procedimentos e o tratamento respeitoso aos entregadores são as melhores abordagens O advogado enfatiza a importância do apoio jurídico preventivo para os condomínios, salientando que a orientação legal ajuda a evitar problemas e a tomar decisões assertivas.

 

Os Síndicos

Marcelle Andrade aposta no diálogo e soluções criativas para tornar as entregas mais seguras e eficientes nos condomínios.

Marcelle Andrade, síndica e representante da Prisma Administradora de Condomínios, compartilha a perspectiva condominial. Ela observa que a maioria dos condomínios que administra já vem se adaptando à prática de o motoboy não subir às unidades, com os moradores indo até à portaria para buscar suas encomendas.

“Temos conversado com os moradores para aprovar esta regra nas assembleias, inclusive porque sabemos que isso faz a jornada do motoboy ser menos exaustiva”, explica Marcelle.

Ela relata uma solução criativa implementada no Edifício Rossi 360 Home & Business: uma cesta removível foi colocada no elevador para o porteiro ou o próprio entregador colocar o pedido. Isso otimiza o tempo do entregador, evita que a encomenda fique no chão e agrada aos moradores, que não precisam descer. Essa prática funciona de forma ágil em condomínios com portaria e hall de entrada.

A cestinha no elevador virou aliada: agilidade para o entregador, comodidade para o morador.

Nos condomínios com torres, a síndica reforça a importância de implantar a cultura de que o morador desça à portaria para retirar a encomenda, já que os aplicativos de entrega informam o status do pedido, facilitando a logística e otimizando o trabalho dos entregadores, além de aumentar a segurança do condomínio.

A comunicação com os moradores, para Marcelle, deve ser clara. Além de informativos com visual atrativo, ela enfatiza a importância do diálogo e da explicação dos motivos por trás das regras.

“Se você simplesmente fala que o motoboy não pode subir, o morador se revolta. Porém, quando você explica os impactos, e o porquê do motoboy não poder subir, a adesão é maior”.

Soluções Harmoniosas

A necessidade de capacitação dos profissionais de portaria é um ponto de consenso. Tanto Nicolas quanto Marcelle defendem a importância de cursos e orientações que promovam o respeito mútuo e o entendimento das particularidades do trabalho de ambos os lados. 

Para Marcelle, a conscientização dos moradores sobre os benefícios da cultura de o motoboy não subir até à unidade é fundamental. Situações de exceção, como moradores acamados ou com necessidades especiais, podem ser avaliadas pelo condomínio, sem comprometer a regra geral.

Essa união de esforços, aliada ao uso de soluções como as cestinhas de elevador ou até mesmo robôs de entrega que estão surgindo no mercado, apontam para um futuro onde a eficiência e a segurança caminham juntas, tornando a rotina de entregas nos condomínios mais harmônica e funcional.

Projeto de Lei

A regulamentação das entregas em condomínios está em pauta no Congresso Nacional, com a tramitação de projetos de lei que buscam estabelecer regras claras para o serviço. O PL 592/2024 propõe diretrizes específicas para serviços de delivery em condomínios residenciais e salas comerciais, garantindo o direito de consumidores com necessidades especiais solicitarem a entrega em áreas internas, desde que respeitadas as normas de segurança. O projeto também proíbe que o consumidor exija a entrega diretamente na porta do apartamento ou escritório. 

Já o PL 1286/2024 trata da organização das entregas de produtos e mercadorias em condomínios residenciais. Ambos os textos estão apensados ao PL 583/2024, que visa consolidar a legislação sobre o tema, promovendo mais clareza e segurança jurídica na gestão dessas operações.

Diante da ausência de uma lei federal específica sobre o tema, a definição de regras claras no regimento interno do condomínio é crucial. Essas normas devem ser aprovadas em assembleia e detalhar a política de entregas, seja autorizando ou não a entrada de motoboys.

Fonte: revista O Síndico Edição 60

Confira a 60ª edição da revista O Síndico

 

A Edição 60 da revista O Síndico acaba de sair e está repleta de assuntos interessantes ao ramo condominial. Quer saber mais? Então se liga!

EDITORIAL – INFORMAR PARA TRANSFORMAR

 

A segunda edição do ano de 2025 da Revista O Sindico chega reunindo temas que refletem a evolução e os novos desafios da vida em condominio. Nesta 60ª edição, destacamos conteúdos que não apenas informam, mas também inspiram gestores, moradores e profissionais do setor a pensarem em soluções mais Inteligentes, humanas e conectadas com o futuro.

Abrimos com uma história que simboliza o que há de mais valioso na gestão condominial confiança e parceria. A Impacto Administradora celebra 15 anos de atuação com uma trajetória marcada por sensibilidade, profissionalismo e resultados, Conheça a história das sócias Christiane Ferraz e Cintia Furtado, que construiram, com base na amizade e na dedicação, uma das empresas mais respeitadas do setor em Juiz de Fora

Na sequência, abordamos a crescente presença dos veículos elétricos nos condomínios e os cuidados que síndicos e moradores devem adotar na hora de planejar a instalação de carregadores. A eletromobilidade é uma realidade e, para acompanhar esse avanço, é fundamental entender os modelos de instalação, os riscos de improviso e a importância da contratação de profissionais habilitados-com emissão de ART ou TRT e seguindo as normas técnicas vigentes.

A edição também abre espaço para refletirmos sobre as rotinas de entregas por aplicativos. Em tempos de agilidade e consumo digital, como garantir que o condomínio continue sendo um ambiente seguro, prático e respeitoso? Reunimos a visão de síndicos, entregadores e especialistas para propor soluções viáveis e equilibradas. O tema, aliás, está em discussão no Congresso, com projetos de lei que prometem regulamentar de forma mais clara esse tipo de serviço

Outro ponto de destaque é a criação da Comissão Estadual de Direito Condominial da OAB-MG, que marca um avanço importante para o reconhecimento e fortalecimento do setor juridico condominial em Minas Gerais. A presença da Dra. Silayne Viccini, de Juiz de Fora, na composição da comissão reforça a representatividade da nossa região em um espaço estratégico de debates e formulações juridicas voltadas à realidade dos condominios.

E para esclarecer as mudanças que impactam diretamente a atuação de sindicos profissionais e empresas de sindicatura, trazemos uma entrevista exclusiva com o presidente do CRA-MG, Jehu de Aguilar, sobre a nova Resolução Normativa n 664/25 do CFA, A conversa aborda quem está sujeito ao registro no Conselho Regional de Administração, quais são as implicações legais da norma e como a fiscalização será conduzida Um conteúdo essencial para quem atua de forma profissional na administração condominial e precisa estar em conformidade com a legislação vigente.

Boa leitura e que cada página seja uma ferramenta útil para quem acredita que viver bem em condominio é possível, desde que haja informação, diálogo e comprometimento coletivo.

Andrea Castilho
Editora revista O Síndico e CEO SíndicoJF Mídias Digitais

 

SUMÁRIO:

➡️Representatividade: JF ganha voz na Comissão de Direito Condominial da OAB/MG

➡️Carregadores elétricos: Segurança, valorização e dicas para instalação nos condomínios

➡️Impacto Administradora: 15 anos de gestão humanizada e resultados concretos

➡️Entregas em condomínios: Boas práticas para síndicos e entregadores

➡️Entrevista CRA/MG: Os detalhes da nova regulamentação para síndicos profissionais

➡️Artigo Idep: Por que seu condomínio só busca auditoria quando já é tarde?

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Já a versão impressa, circula em Juiz de Fora gratuitamente com tiragem de 4.000 exemplares por edição.

Fonte: Equipe SíndicoJF

Confira a 59ª edição da revista O Síndico

 

A Edição 59 da revista O Síndico acaba de sair e está repleta de assuntos interessantes ao ramo condominial. Quer saber mais? Então se liga!

 

Editorial

 

O Síndico 2025: Um Novo Capítulo de Sucesso

O ano de 2025 começou com desafios intensos para os síndicos. Entre mudanças legislativas, tragédias que reforçam a necessidade de uma gestão responsável e eventos marcantes para o setor, a complexidade da administração condominial nunca foi tão evidente. Mas é justamente nos momentos difíceis que surgem as grandes oportunidades. Com este espírito de superação e inovação, temos a alegria de apresentar mais uma edição da Revista O Síndico, reforçando nosso compromisso com a informação e o apoio essencial à gestão condominial.

Nossa primeira grande celebração neste ano especial é a retomada da periodicidade da revista. Em 2025, voltamos a ter edições regulares, garantindo que síndicos e gestores tenham acesso contínuo a conteúdos relevantes e atualizados. E essa retomada vem em grande estilo: estamos completando 20 anos! Duas décadas de dedicação, de construção de conhecimento e de fortalecimento do setor condominial. Um marco que não só nos enche de orgulho, mas também renova nossa responsabilidade com o futuro.

E por falar em futuro, esta edição traz conteúdos imperdíveis! Começamos com a cobertura do 14º Dia do Síndico e da 1ª Feicond JF, eventos que reuniram gestores, especialistas e fornecedores em um dia de aprendizado e networking. Foi um momento de celebração, mas também de troca de experiências, demonstrando a força e a importância de quem assume a gestão condominial. A repercussão positiva só reforça que estamos no caminho certo: crescer juntos, inovar e oferecer cada vez mais oportunidades ao setor.

Além dos eventos, abordamos temas essenciais para a segurança e eficiência na administração dos condomínios. Destacamos a nova legislação para marquises e fachadas em Juiz de Fora, um tema que impacta diretamente os síndicos e exige atenção redobrada. A tragédia que motivou essa mudança na lei nos lembra do papel fundamental da manutenção preventiva e da responsabilidade coletiva. Segurança também é o foco da matéria sobre acidentes com crianças em condomínios, um alerta urgente para gestores e moradores.

Nesta edição, trazemos ainda uma entrevista exclusiva com Taula Armentano, referência nacional na sindicatura profissional, que compartilha sua experiência e insights sobre os desafios da profissão. E para auxiliar na rotina administrativa, discutimos os dilemas enfrentados nas assembleias e a importância da comunicação eficaz para evitar conflitos.

A cada página desta edição, reafirmamos nosso compromisso de apoiar os síndicos em sua missão cada vez mais complexa. E seguimos expandindo! Novas parcerias foram firmadas, outras renovadas, fortalecendo ainda mais nossa rede de conhecimento e suporte.

O reconhecimento do nosso trabalho e o crescimento da Revista O Síndico são reflexos da confiança dos leitores, parceiros e anunciantes. Este é o nosso combustível para continuar evoluindo e entregando cada vez mais conteúdo de qualidade.

Que esta edição seja mais um passo rumo a uma gestão condominial mais segura, eficiente e inovadora. Porque, como bem sabemos, síndico bem informado é sinônimo de condomínio bem administrado!

Boa leitura e um excelente 2025 para todos nós!

Andrea Castilho

Editora revista O Síndico e CEO SíndicoJF Mídias Digitais

 

:SUMÁRIO

➡️ Entrevista exclusiva com Taula Armentano sobre os desafios da gestão condominial

➡️ Nova lei endurece regras para marquises e segurança em Juiz de Fora

➡️ Acidentes com crianças : prevenção e responsabilidades nos condomínios

➡️ Assembleias : desafios e soluções para a pauta de Assuntos Gerais

➡️ Alfa Minas comemora 10 anos de excelência em serviços condominiais

➡️ O Síndico no fio da navalha : entre o risco e a prudência

➡️ Cobertura completa do 14º Dia do Síndico e da 1ª Feicond JF, com fotos, informações e depoimentos.

 

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Já a versão impressa, circula em Juiz de Fora gratuitamente com tiragem de 4.000 exemplares por edição.

 

Fonte: Equipe SíndicoJF

 

Programa Lixo Zero: Entidades do ramo condominial dialogam sobre o tema com o Poder Público

Reunião realizada na sede da Prefeitura. Foto: César Azevedo

Na última quinta-feira (20), a Prefeitura de Juiz de Fora foi palco de uma importante reunião para discutir o Projeto de Lei 4.680/2025, que visa instituir o Programa Lixo Zero, atualmente em tramitação na Câmara de Vereadores. O encontro, promovido pelo Sindicato dos Condomínios de Juiz de Fora e Zona da Mata Mineira (SINDICON), contou com a presença de diversas lideranças locais, representantes do setor de condomínios e autoridades envolvidas na gestão de resíduos.

Envolvimento da Comunidade e do Segmento Condominial

Entre os participantes estavam o secretário de Governo, Ronaldo Pinto Junior; a vereadora Kátia Protetora Franco; a diretora do Demlurb, Franciane Pavão; o presidente do SINDICON, Márcio Tavares; as representantes da Associação de Administradoras de Condomínio de Juiz de Fora e região (AACONDO JF), Elisângela Nogueira e Silayne Viccini; e a jornalista e editora da revista O Síndico, Andrea Castilho.

Objetivos e Desafios do Projeto

O objetivo do Programa Lei Lixo Zero é tornar obrigatória a coleta seletiva e promover a destinação correta de resíduos recicláveis em Juiz de Fora. A proposta será implementada gradualmente ao longo de dois anos.  Para isso, serão necessárias diversas adequações e a mobilização de diferentes setores da sociedade. Durante a reunião, foram debatidas as implicações do projeto para os condomínios, que desempenham um papel essencial na sua execução.

A troca de ideias entre os participantes revelou os desafios que poderão surgir ao longo do processo, como a logística da coleta e a conscientização dos moradores. Ficou evidente a necessidade de um trabalho conjunto entre o poder público, administradores de condomínios, e a população para garantir a eficácia da iniciativa.

Próximos Passos: Mobilização dos Condomínios

Com o objetivo de ampliar a participação popular e aprimorar o projeto, a vereadora Protetora Kátia Franco irá solicitar à presidência da Câmara Municipal uma Audiência Pública, a ser realizada nos próximos dias. Na ocasião, toda a comunidade será convidada a contribuir com sugestões e propostas que possam fortalecer a coleta seletiva em Juiz de Fora.

Para os condomínios, essa é uma oportunidade de garantir que suas demandas e dificuldades sejam ouvidas e consideradas na formulação do projeto. A participação ativa dos síndicos, administradores e demais envolvidos na gestão de resíduos será essencial para encontrar soluções viáveis e adaptar a coleta seletiva à realidade dos condomínios e associações. O engajamento de todos será determinante para que o Programa Lixo Zero se torne uma realidade eficiente e funcional para Juiz de Fora.

 

Fonte: 

Redação SíndicoJF
@sindico.jf

Confira a 58ª edição da revista O Síndico

A última revista O Síndico do ano acaba de sair e está repleta de assuntos interessantes ao ramo condominial. Quer saber as matérias desta edição? Então se liga:

EDITORIAL

A vez dos eventos

Síndicos e administradores de condomínios estão tendo, cada vez mais, novas oportunidades de estarem presentes em eventos, e isso é fantástico! Para nós, que acompanhamos o mercado condominial há quase 20 anos, notamos, mais recentemente, uma considerável mudança, com um aumento expressivo da oferta de cursos, palestras e encontros presenciais, que incluem capacitação, networking e entretenimento, voltados para este público.

Nesse sentido, a revista O Síndico tem o prazer de anunciar uma parceria firmada com a Associação de Administradoras de Condomínios de Juiz de Fora e região (AACONDO JF) para a realização do evento Dia do Síndico, que está em sua 14ª edição, e que este ano lança uma grande novidade: a 1ª Feira de Condomínios da cidade e região. Você é nosso convidado especial!

Desta importante união, espera-se a expansão destes eventos pelos próximos anos e o fortalecimento do segmento condominial, com o propósito de promover a valorização do trabalho de síndicos moradores e profissionais e de toda a cadeia de pessoas, empresas e instituições envolvidas com este segmento.

Aproveite então, para ler, nesta edição, informações sobre a data comemorativa do dia do síndico, que está completando 40 anos, desde que foi criada, pelo então governador Leonel Brizola. Confira o depoimento de síndicos de Juiz de Fora que nos relataram suas experiências à frente de seus condomínios, e ainda a incrível entrevista com o advogado, administrador, contador, jornalista e empresário, Francisco Egito, que vai ministrar uma Palestra Magna, no 14ª Dia do Síndico, sobre os aspectos jurídicos, contábeis, fiscais, administrativos e políticos da prestação de contas. Imperdível!

Ainda sobre eventos, apresentamos, nesta revista, a cobertura do “Bate-Papo com Síndicos”, promovido pelo Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Asseio e Conservação (SINTEAC JF). Na oportunidade, os síndicos receberam orientações essenciais para lhes auxiliar na contratação e fiscalização de empresas terceirizadas, a fim de evitar que o condomínio sofra sanções legais e prejuízos financeiros, em virtude de ações trabalhistas. Fique de olho!

A partir de um outro evento, desta vez promovido pelo Sindicato dos Condomínios-Patronal de Juiz de Fora e Zona da Mata Mineira (SINDICON) e pela AACONDO JF, surgiu a pauta da matéria que trata da Rede de Proteção Preventiva da Polícia Militar, que você confere neste exemplar. A iniciativa visa combater ações criminosas, por meio de informações trocadas em grupos de Whatsapp da PM, dos quais síndicos e moradores podem participar, contribuindo assim para aumentar os níveis de segurança em nossa cidade. Informe-se!

Por fim, entenda como condomínios irregulares, não instituídos em cartório de registro de imóveis, podem ter este problema solucionado, por meio da Lei de Regularização Fundiária (REURB). Leia o Informe da Nature Urbanismo, na página 14, e saiba mais sobre como regularizar esta situação, trazendo valorização patrimonial e qualidade de vida para o condomínio, tirando-o da informalidade.

A todos uma boa leitura!

Em 2025, esperamos estar cada vez mais juntos!

Andrea Castilho
Editora revista O Síndico e CEO SíndicoJF Mídias Digitais

 

SUMÁRIO

📌 Capa: 40 anos do Dia do Síndico: Eventos marcam a data comemorativa

📌 Sustentabilidade: Residencial Jardim dos Manacás implanta usina de energia solar

📌 Segurança: Como integrarseu condomínio a Rede Preventiva da PM

📌  Regularização Fundiária: Nature urbanismo Regularia condomínios por meio da REURB

📌 Publieditorial: Bate-papo com Síndico realizado pelo SINTEAC explica CCT das Conservadoras

📌 Entrevista: Francisco Egito abordas a gestão multidisciplinar dos síndicos

📌 Artigo: EFD-Reinf para condomínios: importância e implicações

Ficou curioso? Então acesse já a versão digital pelo link.

Já a versão impressa, circula em Juiz de Fora gratuitamente com tiragem de 4.000 exemplares por edição.

 

Fonte: Equipe SíndicoJF

Cresce adesão à energia solar por assinatura em Juiz de Fora

Foto Freepik
Modalidade permite que consumidores adquiram energia a um custo inferior ao tradicional

Por sustentabilidade, entendemos, a forma de suprir as necessidades do presente sem afetar as gerações futuras. O desenvolvimento sustentável busca maneiras de crescer economicamente, tecnologicamente e socialmente, com foco na preservação de recursos naturais de forma consciente.

Diante disso, as fontes de energia limpa vêm ganhando destaque na sociedade, especialmente pela maior conscientização sobre a importância da preservação do meio ambiente. Assim como outras fontes sustentáveis, a energia solar se destaca por sua contribuição com a natureza, isso porque ela é considerada inesgotável. E mais: trata-se de uma fonte de energia que não produz resíduos, não emite poluentes atmosféricos como óxidos de nitrogênio (NOx), dióxido de carbono (CO2) e dióxido de enxofre (SO2), prejudiciais à saúde e ao meio ambiente; não produz ruídos e também não impacta na fauna e flora local. Dessa forma, pode ser realmente considerada 100% limpa.

Lei 14.300

Em 6 de janeiro de 2022 foi instituído no Brasil o Marco Legal da Geração Distribuída, por meio da Lei 14.300, que estabelece o regramento da micro e minigeração distribuída de energia, modalidade que permite que consumidores produzam a própria eletricidade e obtenham economia na conta de luz por meio de um sistema de compensação de créditos com a concessionária de distribuição.

A partir disso, surgiu a modalidade de assinatura de energia solar, por meio da qual o cliente contrata uma empresa que tem créditos, a partir de energia gerada nas fazendas solares, passando a consumir energia a um custo inferior ao tradicional.

 

Adesão em JF

Segundo a administradora Silayne Viccini, a economia tem um impacto direto nas despesas ordinárias

Os benefícios da energia solar são tantos que Juiz de Fora conta uma administradora que converteu praticamente todos os condomínios sob sua responsabilidade para esta modalidade.

“O que motivou a conversão da energia tradicional para energia solar, em um primeiro momento, foi a possibilidade de economia no valor mensal da conta de energia, mas, atrelado a isso, tem a questão do planeta, a preocupação em ter uma fonte limpa de energia”, destaca a proprietária da Lázuli Condomínios e Síndicos, Silayne Viccini. Ela relata que, do total dos condomínios administrados pela Lázuli, cerca de 90% já aderiu à energia solar.

Segundo Silayne, após a adesão, os moradores percebem que “o valor da conta de luz cai em torno de 20% em relação ao que pagavam, com impacto direto nas despesas ordinárias, refletindo na taxa de condomínio. Penso que esse é um ponto atrativo que ajuda a valorizar o imóvel”.

Responsável pela administradora, Silayne aponta os benefícios ao meio ambiente como motivos para incentivar outros condomínios a fazerem a mudança. “Temos que pensar que a energia solar não polui o meio ambiente e não há necessidade de manutenção. Pensamos em diminuir as taxas de carbono para reduzir a poluição. É uma energia considerada infinita, que tem o sol como fonte.”

Silayne lembra que o primeiro passo para a compra da energia limpa é pesquisar empresas que oferecem o serviço.

“É importante conferir a idoneidade da empresa, ver seus antecedentes e se ela realmente está entregando o serviço que promete. Após fazer essa pesquisa e escolher a empresa, você vai fazer um contrato de fornecimento de energia, o qual deve ser avaliado com atenção.”

 

Energia via plano de assinatura              

De acordo com a síndica Leivânia, a possibilidade de baixar o custo da energia foi o que mais chamou a atenção

Uma dúvida importante diz respeito à diferença entre um plano de assinatura e a instalação de placas solares. “A diferença está no fato de o plano de assinatura não requerer nenhum tipo de investimento ou instalação de equipamentos ou placas solares. Já as placas exigem espaço físico exposto diretamente à luz solar, além do investimento na implantação. No caso de condomínios verticais, raramente há espaço na cobertura ou no térreo para instalação de placas solares”, explica o consultor sênior da iGreen Energy, Julio Walter Sanábio Freesz.

Foi justamente a economia e o fato de não ser necessário qualquer tipo de investimento ou realização de obras que chamou a atenção da síndica do Condomínio do Conjunto Parque Independência, Leivania Maria Laureano Valente, que fechou contrato com a empresa em 2022. “Fomos atraídos pela possibilidade de baixar o custo da energia, e também pela questão da sustentabilidade.”

Segundo Julio, a partir da adesão e decorrido o prazo para efetivação da injeção de energia compartilhada, que é de até 90 dias, o cliente passa a receber a conta da Cemig com valor menor (incluindo, aqui, tarifas obrigatórias, como taxa de distribuição, iluminação pública e impostos) e um boleto da iGreen contendo o valor da energia injetada, com desconto mínimo de 10%.

 

 

 

Desconto progressivo

O consultor sênior da Igreen Energy, Júlio Sanábio, explica que o plano de assinatura não requer nenhum tipo de investimento

“Na iGreen, temos um grande diferencial, o cashback. O condomínio que faz sua adesão obtém um desconto mínimo garantido de 10%, enquanto os condôminos também podem fazer adesão individualmente, com direito ao benefício. E mais: oferecemos ao condomínio um bônus com desconto de 2% sobre cada boleto iGreen pago pelo morador. Dependendo do número de moradores e  valor de suas contas, o desconto final do condomínio pode chegar a 100%.”

No caso de condomínios grandes, que possuem sua tarifa de energia com média e alta tensão, a iGreen oferece uma opção especial chamada mercado livre, que pode oferecer descontos de até 25%. “Outro ponto positivo dos nossos serviços é que, para assinatura iGreen, não há fidelidade. Se um morador precisar, basta solicitar o cancelamento da assinatura sem cobrança de multa.”

Facilidade

A síndica Leivania lembra que a parte burocrática, de aprovação da adesão ao plano de assinatura de energia foi “bastante simples. Não levei para aprovação em assembleia, já que não  teríamos que realizar nenhum tipo de investimento.

“A questão foi discutida na esfera da administração e com membros do conselho. Recebi o contrato para análise, que, aprovado, foi assinado digitalmente. Aliás, cabe destacar que todo o processo é 100% digital”.

 

Fonte: Revista O Síndico Edição 57