Confira a 58ª edição da revista O Síndico

Confira a 58ª edição da revista O Síndico

A última revista O Síndico do ano acaba de sair e está repleta de assuntos interessantes ao ramo condominial. Quer saber as matérias desta edição? Então se liga:

EDITORIAL

A vez dos eventos

Síndicos e administradores de condomínios estão tendo, cada vez mais, novas oportunidades de estarem presentes em eventos, e isso é fantástico! Para nós, que acompanhamos o mercado condominial há quase 20 anos, notamos, mais recentemente, uma considerável mudança, com um aumento expressivo da oferta de cursos, palestras e encontros presenciais, que incluem capacitação, networking e entretenimento, voltados para este público.

Nesse sentido, a revista O Síndico tem o prazer de anunciar uma parceria firmada com a Associação de Administradoras de Condomínios de Juiz de Fora e região (AACONDO JF) para a realização do evento Dia do Síndico, que está em sua 14ª edição, e que este ano lança uma grande novidade: a 1ª Feira de Condomínios da cidade e região. Você é nosso convidado especial!

Desta importante união, espera-se a expansão destes eventos pelos próximos anos e o fortalecimento do segmento condominial, com o propósito de promover a valorização do trabalho de síndicos moradores e profissionais e de toda a cadeia de pessoas, empresas e instituições envolvidas com este segmento.

Aproveite então, para ler, nesta edição, informações sobre a data comemorativa do dia do síndico, que está completando 40 anos, desde que foi criada, pelo então governador Leonel Brizola. Confira o depoimento de síndicos de Juiz de Fora que nos relataram suas experiências à frente de seus condomínios, e ainda a incrível entrevista com o advogado, administrador, contador, jornalista e empresário, Francisco Egito, que vai ministrar uma Palestra Magna, no 14ª Dia do Síndico, sobre os aspectos jurídicos, contábeis, fiscais, administrativos e políticos da prestação de contas. Imperdível!

Ainda sobre eventos, apresentamos, nesta revista, a cobertura do “Bate-Papo com Síndicos”, promovido pelo Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Asseio e Conservação (SINTEAC JF). Na oportunidade, os síndicos receberam orientações essenciais para lhes auxiliar na contratação e fiscalização de empresas terceirizadas, a fim de evitar que o condomínio sofra sanções legais e prejuízos financeiros, em virtude de ações trabalhistas. Fique de olho!

A partir de um outro evento, desta vez promovido pelo Sindicato dos Condomínios-Patronal de Juiz de Fora e Zona da Mata Mineira (SINDICON) e pela AACONDO JF, surgiu a pauta da matéria que trata da Rede de Proteção Preventiva da Polícia Militar, que você confere neste exemplar. A iniciativa visa combater ações criminosas, por meio de informações trocadas em grupos de Whatsapp da PM, dos quais síndicos e moradores podem participar, contribuindo assim para aumentar os níveis de segurança em nossa cidade. Informe-se!

Por fim, entenda como condomínios irregulares, não instituídos em cartório de registro de imóveis, podem ter este problema solucionado, por meio da Lei de Regularização Fundiária (REURB). Leia o Informe da Nature Urbanismo, na página 14, e saiba mais sobre como regularizar esta situação, trazendo valorização patrimonial e qualidade de vida para o condomínio, tirando-o da informalidade.

A todos uma boa leitura!

Em 2025, esperamos estar cada vez mais juntos!

Andrea Castilho
Editora revista O Síndico e CEO SíndicoJF Mídias Digitais

 

SUMÁRIO

📌 Capa: 40 anos do Dia do Síndico: Eventos marcam a data comemorativa

📌 Sustentabilidade: Residencial Jardim dos Manacás implanta usina de energia solar

📌 Segurança: Como integrarseu condomínio a Rede Preventiva da PM

📌  Regularização Fundiária: Nature urbanismo Regularia condomínios por meio da REURB

📌 Publieditorial: Bate-papo com Síndico realizado pelo SINTEAC explica CCT das Conservadoras

📌 Entrevista: Francisco Egito abordas a gestão multidisciplinar dos síndicos

📌 Artigo: EFD-Reinf para condomínios: importância e implicações

Ficou curioso? Então acesse já a versão digital pelo link.

Já a versão impressa, circula em Juiz de Fora gratuitamente com tiragem de 4.000 exemplares por edição.

 

Fonte: Equipe SíndicoJF

Cresce adesão à energia solar por assinatura em Juiz de Fora

Foto Freepik
Modalidade permite que consumidores adquiram energia a um custo inferior ao tradicional

Por sustentabilidade, entendemos, a forma de suprir as necessidades do presente sem afetar as gerações futuras. O desenvolvimento sustentável busca maneiras de crescer economicamente, tecnologicamente e socialmente, com foco na preservação de recursos naturais de forma consciente.

Diante disso, as fontes de energia limpa vêm ganhando destaque na sociedade, especialmente pela maior conscientização sobre a importância da preservação do meio ambiente. Assim como outras fontes sustentáveis, a energia solar se destaca por sua contribuição com a natureza, isso porque ela é considerada inesgotável. E mais: trata-se de uma fonte de energia que não produz resíduos, não emite poluentes atmosféricos como óxidos de nitrogênio (NOx), dióxido de carbono (CO2) e dióxido de enxofre (SO2), prejudiciais à saúde e ao meio ambiente; não produz ruídos e também não impacta na fauna e flora local. Dessa forma, pode ser realmente considerada 100% limpa.

Lei 14.300

Em 6 de janeiro de 2022 foi instituído no Brasil o Marco Legal da Geração Distribuída, por meio da Lei 14.300, que estabelece o regramento da micro e minigeração distribuída de energia, modalidade que permite que consumidores produzam a própria eletricidade e obtenham economia na conta de luz por meio de um sistema de compensação de créditos com a concessionária de distribuição.

A partir disso, surgiu a modalidade de assinatura de energia solar, por meio da qual o cliente contrata uma empresa que tem créditos, a partir de energia gerada nas fazendas solares, passando a consumir energia a um custo inferior ao tradicional.

 

Adesão em JF

Segundo a administradora Silayne Viccini, a economia tem um impacto direto nas despesas ordinárias

Os benefícios da energia solar são tantos que Juiz de Fora conta uma administradora que converteu praticamente todos os condomínios sob sua responsabilidade para esta modalidade.

“O que motivou a conversão da energia tradicional para energia solar, em um primeiro momento, foi a possibilidade de economia no valor mensal da conta de energia, mas, atrelado a isso, tem a questão do planeta, a preocupação em ter uma fonte limpa de energia”, destaca a proprietária da Lázuli Condomínios e Síndicos, Silayne Viccini. Ela relata que, do total dos condomínios administrados pela Lázuli, cerca de 90% já aderiu à energia solar.

Segundo Silayne, após a adesão, os moradores percebem que “o valor da conta de luz cai em torno de 20% em relação ao que pagavam, com impacto direto nas despesas ordinárias, refletindo na taxa de condomínio. Penso que esse é um ponto atrativo que ajuda a valorizar o imóvel”.

Responsável pela administradora, Silayne aponta os benefícios ao meio ambiente como motivos para incentivar outros condomínios a fazerem a mudança. “Temos que pensar que a energia solar não polui o meio ambiente e não há necessidade de manutenção. Pensamos em diminuir as taxas de carbono para reduzir a poluição. É uma energia considerada infinita, que tem o sol como fonte.”

Silayne lembra que o primeiro passo para a compra da energia limpa é pesquisar empresas que oferecem o serviço.

“É importante conferir a idoneidade da empresa, ver seus antecedentes e se ela realmente está entregando o serviço que promete. Após fazer essa pesquisa e escolher a empresa, você vai fazer um contrato de fornecimento de energia, o qual deve ser avaliado com atenção.”

 

Energia via plano de assinatura              

De acordo com a síndica Leivânia, a possibilidade de baixar o custo da energia foi o que mais chamou a atenção

Uma dúvida importante diz respeito à diferença entre um plano de assinatura e a instalação de placas solares. “A diferença está no fato de o plano de assinatura não requerer nenhum tipo de investimento ou instalação de equipamentos ou placas solares. Já as placas exigem espaço físico exposto diretamente à luz solar, além do investimento na implantação. No caso de condomínios verticais, raramente há espaço na cobertura ou no térreo para instalação de placas solares”, explica o consultor sênior da iGreen Energy, Julio Walter Sanábio Freesz.

Foi justamente a economia e o fato de não ser necessário qualquer tipo de investimento ou realização de obras que chamou a atenção da síndica do Condomínio do Conjunto Parque Independência, Leivania Maria Laureano Valente, que fechou contrato com a empresa em 2022. “Fomos atraídos pela possibilidade de baixar o custo da energia, e também pela questão da sustentabilidade.”

Segundo Julio, a partir da adesão e decorrido o prazo para efetivação da injeção de energia compartilhada, que é de até 90 dias, o cliente passa a receber a conta da Cemig com valor menor (incluindo, aqui, tarifas obrigatórias, como taxa de distribuição, iluminação pública e impostos) e um boleto da iGreen contendo o valor da energia injetada, com desconto mínimo de 10%.

 

 

 

Desconto progressivo

O consultor sênior da Igreen Energy, Júlio Sanábio, explica que o plano de assinatura não requer nenhum tipo de investimento

“Na iGreen, temos um grande diferencial, o cashback. O condomínio que faz sua adesão obtém um desconto mínimo garantido de 10%, enquanto os condôminos também podem fazer adesão individualmente, com direito ao benefício. E mais: oferecemos ao condomínio um bônus com desconto de 2% sobre cada boleto iGreen pago pelo morador. Dependendo do número de moradores e  valor de suas contas, o desconto final do condomínio pode chegar a 100%.”

No caso de condomínios grandes, que possuem sua tarifa de energia com média e alta tensão, a iGreen oferece uma opção especial chamada mercado livre, que pode oferecer descontos de até 25%. “Outro ponto positivo dos nossos serviços é que, para assinatura iGreen, não há fidelidade. Se um morador precisar, basta solicitar o cancelamento da assinatura sem cobrança de multa.”

Facilidade

A síndica Leivania lembra que a parte burocrática, de aprovação da adesão ao plano de assinatura de energia foi “bastante simples. Não levei para aprovação em assembleia, já que não  teríamos que realizar nenhum tipo de investimento.

“A questão foi discutida na esfera da administração e com membros do conselho. Recebi o contrato para análise, que, aprovado, foi assinado digitalmente. Aliás, cabe destacar que todo o processo é 100% digital”.

 

Fonte: Revista O Síndico Edição 57